Com isso a empresa liquida ‘sua possível responsabilidade civil pela prestação de serviços de viagens relacionadas com Cuba em aparente violação do Regulamento de Controle de Ativos Cubanos (CACR)’, indicou um comunicado da agência federal.
Segundo o texto, entre 22 de abril de 2011 e 16 de outubro de 2014, Expedia negociou bens ou interesses em bens de Cuba ou de cidadãos cubanos, ao assistir a 2.221 pessoas com viagens ou serviços para mover-se dentro de Cuba, ou entre o país caribenho e lugares fora dos Estados Unidos.
Assim, a OFAC conveio termos similares com Hotelbeds USA, uma subsidiária localizada em Flórida, Estados Unidos, do Grupo Hotelbeds, com sede em Mallorca, Espanha, a que lembrou desembolsar 222.705 dólares.
A declaração indicou que de dezembro de 2011 a junho de 2014 Hotelbeds USA brindou serviços de viagens relacionadas com Cuba a 703 pessoas que não são de Estados Unidos, também em aparente violação do CACR.
Além disso, Cubasphere e um indivíduo que não se nomeia pagarão 40.320 dólares porque, segundo a OFAC, estiveram envolvidos em transações não autorizadas ao assistir a 104 pessoas com quatro viagens diferentes para e dentro de Cuba, de 30 de dezembro de 2013 a 22 de fevereiro de 2014.
A informação sobre as penalidades impostas pelo Departamento do Tesouro a estas três companhias de viagem dá-se a conhecer uma semana após a entrada em vigor de novas restrições para limitar as visitas dos estadunidenses à maior das Antilhas.
Desde 5 de junho a administração de Donald Trump suspendeu as viagens educativas grupais povo a povo, uma das formas de conhecer a ilha mais empregadas pelos norte-americanos, quem têm proibido ir a Cuba como turistas.
O executivo do republicano também eliminou os cruzeiros para a nação vizinha, uma opção escolhida por centos de milhares de estadunidenses, como parte de um veto contra diversas embarcações e aeronaves que já não poderão ser dirigido ao território caribenho.
As notícias sobre a imposição de multas ou castigos por supostas violações do bloqueio de quase 60 anos a Cuba são frequentes baixo qualquer administração norte-americana e em muitos casos evidenciam o caráter extraterritorial do cerco condenado pela imensa maioria da comunidade internacional.