EUA fornecerão inteligência à Ucrânia para atacar infraestrutura russa

O presidente dos EUA, Donald Trump (à esquerda), e seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, no Vaticano, em 26 de abril de 2025

Os EUA estão fornecendo inteligência à Ucrânia para realizar ataques direcionados contra a infraestrutura energética russa.

O Wall Street Journal (WSJ), citando fontes anônimas do governo dos EUA, informou na quinta-feira que, embora Washington tenha fornecido informações de inteligência a Kiev anteriormente, esta nova decisão facilitará os ataques da Ucrânia às refinarias, oleodutos, usinas de energia e outras infraestruturas russas.

Segundo fontes, autoridades americanas pediram aos aliados da OTAN  que fornecessem apoio semelhante a Kiev.

A reportagem do WSJ  foi divulgada no momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou recentemente que a Ucrânia poderia recuperar todo o território que havia perdido para a Rússia.

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Da mesma forma, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, confirmou esta semana que Washington está avaliando o pedido da Ucrânia para o fornecimento de mísseis Tomahawk de longo alcance e munições Barracuda à Ucrânia.

A esse respeito, o representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzia, declarou na quarta-feira que Moscou tomará medidas se os Estados Unidos decidirem fornecer mísseis de cruzeiro Tomahawk ao governo de Kiev.

Por sua vez, o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, indicou no início desta semana que a possível entrega de mísseis Tomahawk pelos EUA à Ucrânia ainda é indeterminada, embora tenha expressado a confiança do Kremlin de que, mesmo que sejam implantados na Ucrânia, não mudarão a situação militar.

Nos últimos meses, o presidente dos EUA tentou, sem sucesso, mediar a paz entre a Rússia e a Ucrânia. Nas últimas semanas, ele expressou frustração com a situação e criticou a Rússia.

Até agora, Trump não concordou com os pedidos da Ucrânia por suprimentos de mísseis de longo alcance, embora uma possível mudança em sua posição tenha sido relatada nos últimos dias.

O míssil Tomahawk, com um alcance de até 2.500 quilômetros e uma carga útil de 450 quilos (922 libras), tem capacidades muito mais avançadas do que qualquer outro sistema de longo alcance que a Ucrânia recebeu até agora de seus aliados ocidentais.

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Putin alertou que se fosse tomada a decisão de permitir que a Ucrânia atacasse profundamente o território russo reconhecido internacionalmente com armas ocidentais de longo alcance, isso significaria que os países da OTAN “estariam em guerra com a Rússia”.

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