O jornal destaca que Donald Trump realizou a estratégia soviética de “separar” os Estados Unidos da Europa.
“Trump deu a Moscou o presente que escapou durante a Guerra Fria e desde então”, ressalta o artigo.
Observa-se que a Europa está em choque, pois agora enfrenta uma tarefa colossal de rearmamento.

Sentindo uma profunda sensação de negligência e chocada com a ruptura dos ideais americanos, continua o artigo, a Europa se encontra em um estado de incerteza.
“Sejam quais forem os ajustes de Trump, o maior perigo seria negar seu abandono das democracias liberais […]. Todos nós ficamos com o coração partido quando acordamos“, enfatiza o jornal, citando Nicole Bacharan, cientista político da Universidade Sciences Po, em Paris.
Além disso, o jornal elabora que Trump desocidentaliza o mundo, acaba com a hegemonia americana, acaba com o lugar dominante do dólar na economia global e age com o apoio do Irã, da Coreia do Norte, da Rússia e da China.
No entanto, finaliza o artigo, Donald Trump não parece se importar e a Europa terá apenas que “superar sua estupefação”.