18.5 C
Brasília
domingo, 8 setembro, 2024

Estudantes realizam protestos em todo o país em defesa da Educação

Entidades estudantis como a União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), realizam nesta terça-feira (13), a terceira mobilização do ano em defesa da Educação. As palavras de ordem são: contra o bloqueio de verbas na Educação, contra o projeto “Future-se” do governo Bolsonaro que representa a privatização do ensino e a reforma da Previdência.

O governo Bolsonaro cortou mais R$ 348 milhões do orçamento do Ministério da Educação (MEC) só neste início de agosto. O bloqueio faz parte do novo corte de R$ 1,4 bilhão. Com a decisão, os cortes na Educação este ano já chegam a R$ 6,1 bilhões. Várias instituições declararam que sem o recurso não há como continuar com suas atividades.

Com criatividade e irreverência, o protesto conta com bloqueios de ruas, aulas-públicas nas ruas e praças, encenações teatrais, muitas faixas, cartazes e máscaras, além de paralisações em escolas públicas, universidades e técnicas.

Até o momento, segundo as entidades, as manifestações ocorrem em aproximadamente 80 cidades de todas as unidades da Federação. Á tarde e no fim da noite devem ocorrer as maiores manifestações nos grandes centros urbanos.

Confira os atos nas cidades:

Aula pública e ato em Sorocaba-SP. Fotos: @vinish3d

Em São Carlos-SP, na luta pela Educação começou bem cedo.

Em Salvador-BA: Tira a tesoura da mão e investe na educação! Fotos: Cuca da UNE

Em Gravatá-PE, professores se uniram aos estudantes no ato pela Educação e contra a reforma da Previdência.

Segmentos da Universidade Federal de Santa Maria-RS unidos em panfletagem no arco de entrada do campus contra os cortes da educação. Contra o “Future-se” que entrega universidades ao mercado. Foto: Wilson Júnior

Em Brasília-DF, professores, estudantes e servidores públicos se juntaram às mulheres indígenas no protesto que em Marcha lutam em defesa da preservação da Amazõnia e pela continuidade da política de demarcação de terra.
A deputada federal (PCdoB-RJ), Jandira Feghali, líder da Minoria na Cãmara elogiou a luta dos estudantes contra o retrocesso imposto do governo Bolsonaro. Segundo ela, enquanto houver estudantes mobilizados, nas ruas, hà possibilidade de barrar o retrocesso.

Foto: Richard Silva/ PCdoB na Câmara

Como PCdoB e como líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Jandira levou sua solidariedade à manifestação. “Todo nosso apoio, toda nossa solidariedade ao movimento”.”Nós queremos cada vez mais liberdade, mais educação, mais ciência, mais Brasil forte. Cada vez mais nós vamos dizer o que queremos e o que nós somos. Esse Brasil profundo vai se levantar e nós não vamos aceitar o Brasil pequeno que eles querem que nós sejamos, não somos mais colônia, somos um Brasil com potencial maior”, disse Jandira Feghali.

Paz sem palavra é medo

A liderança comunista concluiu dizendo chega de retrocesso. “Nós não temos medo, nós temos coragem. Chega Bolsonaro!”.

Confira o vídeo com a fala da parlamentar comunista:

Ainda em Brasília, representante do Movimento Negro, Iêda Leal expressa apoio à marcha das indígena no gramado do Congresso Nacional. (Foto: Richard Silva/ PCdoB na Câmara).


Ás 15h30 começando a concentração da Universidade Federal Fluminense em Niterói – RJ: | Fotos: Rebeca Belchior

Do Portal Vermelho

    ÚLTIMAS NOTÍCIAS