John Helmer, Dance with Bears
http://johnhelmer.net/?p=
Entre 9 e 12 de agosto de 1941, nos respectivos navios de guerra o presidente dos EUA Franklin Roosevelt
(balão ao centro da imagem, à esquerda) e o primeiro-ministro britânico Winston Churchill (idem, à direita) tomaram o rumo de uma baía no Canadá, para reunirem-se e discutir o que fazer dos adversários daquele momento, Alemanha e Japão. Roosevelt sussurrou, e Churchill depois noticiou que ele dissera em voz alta: “Vou fazer guerra, mas sem declarar guerra.”
Até 21 de fevereiro de 2014, ouviam-se bem os sussurros do presidente Barack Obama (à direita). O presidente Vladimir Putin (à esquerda) não acreditou no que ouviu. Agora, há guerra armada dos EUA contra a Rússia nos fronts da Ucrânia e da Síria-Turquia; troca de sinais armados no Mar Negro e no Mar Báltico; e guerra total em todos os fronts contra o capital russo. Dos EUA, nenhuma declaração; e a Rússia não tem via para retroceder.
Putin disse praticamente isso semana passada nos encontros em S.Petersburgo:
“As pessoas não veem aí qualquer perigo, o que para mim é alarmante. Por que ninguém vê que estamos arrastando o mundo para dimensão completamente nova?
http://en.kremlin.ru/events/president/news/52182#Aí está o problema.” (…) “Agora, não estou interessado em distribuir culpas. Simplesmente, quero dizer que, se prosseguir essa política de ações unilaterais, e se não se coordenarem passos, na arena internacional, que são muito sensíveis para a comunidade internacional, nesse caso as consequências são inevitáveis.”