Essequibo: Venezuela detém americano por conspiração

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, informou que o americano Savoi Jadon Wright fez parte de uma conspiração para “conspirar” numa tentativa de boicote ao referendo que Caracas realizou no domingo, no meio de uma disputa territorial secular. Na consulta, uma esmagadora maioria dos venezuelanos votou a favor da criação do novo estado venezuelano Essequibo.

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Saab explicou que o detido usou criptomoedas e grandes quantias de dinheiro para fugir aos controles financeiros.

O procurador-geral venezuelano também garantiu que um segundo americano, Damián Merlo, que identificou como conselheiro do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, também esteve envolvido na conspiração.

A Venezuela realizou o referendo sobre Essequibo, e agora? | HispanTV

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, compareceu ao Conselho Nacional Eleitoral para ser informado do resultado do referendo sobre o disputado Essequibo.

A investigação inclui também “líderes da organização Súmate”, fundada pela liberal María Corina Machado, vencedora das primárias da oposição para enfrentar o presidente venezuelano Nicolás Maduro nas eleições de 2024.

O Ministério Público emitiu mandados de prisão contra três membros da Súmate, Claudia Macero, Pedro Urruchurtu e Roberto Abdul, por traição, conspiração com potência estrangeira (…), branqueamento de capitais e associação para a prática de crime.

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“Foi possível identificar uma série de financiamentos provenientes do branqueamento de capitais de organizações internacionais e empresas estrangeiras como a ExxonMobil para conspirar contra o desenvolvimento do referendo consultivo”, sublinhou Saab em declarações transmitidas pela televisão estatal.