Sputnik – EUA transformaram a Ucrânia em um verdadeiro “supercampo de testes” para o desenvolvimento de meios e métodos de guerra biológica, em violação da Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção e do Armazenamento de Armas Biológicas ou Tóxicas, disse Igor Nikulin ex-membro da Comissão da ONU para as Armas Biológicas e Químicas.
“A Ucrânia foi na realidade transformada em um ‘supercampo de testes’ para o desenvolvimento de tecnologias relacionadas a armas biológicas”, disse o especialista à Sputnik.
Segundo ele, os EUA têm testado na Ucrânia as suas mais recentes tecnologias de armas biológicas na mais diversificada gama de genes – em humanos, animais e plantas, e, como resultado, desde 2014 na Ucrânia tem havido surtos de doenças e até mesmo epidemias.
“Surgiram a peste pulmonar, antraz, vários tipos de doenças raras, como a febre Q”, disse Nikulin. “Ou seja, isso quer dizer que existe uma violação em grande escala por parte dos EUA e da Ucrânia da Convenção sobre as Armas Biológicas e Tóxicas. Eles estavam desenvolvendo novas armas, as produzindo e estocando, violando todos os três pilares da convenção”, explicou Nikulin.
Agora é evidente que na Ucrânia foram preparados centenas de litros de líquido para cultivar patógenos perigosos.”Está claro que era uma produção industrial e não de laboratório”, alertou.
Recentemente, o Ministério da Defesa da Rússia divulgou publicamente dados, segundo os quais os EUA gastaram mais de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1,015 bilhão) no funcionamento de laboratórios biológicos na Ucrânia que participaram do programa biológico-militar americano e, entre outras coisas, trabalhavam com agentes da peste e antraz.
Anteriormente, Igor Kirillov, tenente-general das Forças Armadas da Rússia, disse em uma coletiva de imprensa que um dos objetivos dos EUA e dos seus aliados era criar bioagentes capazes de atacar seletivamente vários grupos étnicos, particularmente os eslavos.
YouTube derruba canal da Sputnik Brasil na plataforma
16:17 11.03.2022 (atualizado: 17:14 11.03.2022)
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O YouTube derrubou o acesso ao canal da Sputnik Brasil em sua plataforma. Pouco antes, nesta sexta-feira (11), a empresa havia anunciado que bloquearia, em todo o mundo, os canais de mídias financiadas pelo Estado russo.
O serviço de streaming de vídeo, de propriedade do Google, alega que uma política da plataforma proíbe “conteúdos que neguem ou banalizem eventos violentos bem documentados”.
Segundo a empresa, a operação militar especial russa na Ucrânia se enquadra em sua política de eventos violentos.
Por volta de 15h50 (horário de Brasília), o canal da Sputnik Brasil já não estava mais disponível.
“Nossas Diretrizes da Comunidade proíbem conteúdo que negue, minimize ou banalize eventos violentos bem documentados, e removemos conteúdo sobre a invasão da Rússia na Ucrânia que viola essa política. De acordo com isso, com efeito imediato, também estamos bloqueando os canais do YouTube associados à mídia financiada pelo Estado russo, globalmente”, afirmou o porta-voz do YouTube, Farshad Shadloo.
Em 1º de março, o Google decidiu bloquear os canais no YouTube do canal RT e da agência de notícias Sputnik em toda a Europa.
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