Sobre o assunto, explicou que a administração nacional decidiu suspender a implementação do Tratado Constitutivo do mecanismo regional, deixará de participar em suas atividades e de contribuir com seu orçamento.
Em reação à decisão, o ex-presidente, Rafael Correa, escreveu no Twitter: ‘Os novos Santander já assinaram a sentença de morte da UNASUL, liderados – quem ia pensar?! – pelo EQUADOR, 2o. país em anunciar o Tratado’.
Por sua vez, o ex-vice-chanceler Kintto Lucas considerou: ‘A renúncia ao Tratado da Unasul é outro passo contra a integração’.
Vários setores da população não foram tomou de surpresa pela notícia, pois há meses, em vez de impulsionar o fortalecimento do bloco, como prometeu em campanha, o chefe de Estado começou a se distanciar, postura amplamente criticada.
Em seu anúncio, o dignatário acrescentou que já se fez a solicitação para a restituição ao Equador do edifício onde está a sede do mecanismo regional, localizado na Metade do Mundo.
Sobre esse particular, explicou que a intenção do Executivo é entregar a edificação à criação da Universidade Indígena.
Por sua vez, a Chancelaria ordenou que a decisão fosse transmitida, por canais diplomáticos, à Presidência Temporária da entidade, exercida atualmente pela Bolívia.
O organismo multilateral entrou em vigência no dia 11 de março de 2011 e está integrado pela Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guyana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
Entre seus objetivos está fortalecer o diálogo político entre os estados membros e formar um espaço de acordo para reforçar a integração sul-americana, bem como alcançar o desenvolvimento social e humano com equidade e inclusão, para erradicar a pobreza e superar as desigualdades na região.