Em uma cidade que completa seu meio milênio, a principal bolsa comercial do país foi aberta em 4 de novembro, com a 37ª edição da Feira Internacional de Havana, Fihav 2019, que em seu dia de abertura contou com a presença de Miguel Díaz-Canel Bermúdez, presidente da República. No local de feiras da ExpoCuba, o compromisso com a Ilha dos empresários internacionais foi ratificado, apesar do bloqueio econômico, comercial e financeiro genocida imposto pelos Estados Unidos.
Rodrigo Malmierca Díaz, ministro do Comércio Exterior e o Investimento Estrangeiro, nos comentários de abertura assegurou que, mesmo quando a Feira ocorre em circunstâncias complexas, «o evento nos enche de satisfação, demonstra a vontade de vencer de nosso povo e ratifica a confiança dos negócios internacionais no mercado cubano».
O ministro desse setor disse que Cuba não é estranha ao contexto global e enfrenta o ressurgimento do bloqueio e a ativação do Título III da Lei extraterritorial de Helms-Burton. No entanto, disse que «em Cuba esse regulamento nunca será aplicável», porque «reforçamos a proteção legal e o apoio que nossas leis fornecem às empresas estrangeiras estabelecidas no país».
Antes da inauguração, o chefe de Estado teve reuniões com Pavel Itiupin, ministro das Indústrias da Bielorrússia; Haimraj Rajkumar, chefe de negócios da República Cooperativa da Guiana; e Félix Ramón Plascencia, ministro do Turismo e o Comércio Exterior da Venezuela, países com os quais a Ilha mantém laços estreitos de cooperação e trocas econômicas e comerciais.
Díaz-Canel, acompanhado por Rodrigo Malmierca e Ricardo Cabrisas Ruiz, vice-presidente do Conselho de Ministros, percorreu diferentes estandes do pavilhão cubano, no qual estão presentes 152 expositores de mais de 360 empresas do país. No total, mais de 60 países e mais de 4.000 participantes estão presentes no evento.