Brasília (Prensa Latina) Pelo menos 12 crianças morreram até agora este ano em tiroteios no estado brasileiro do Rio de Janeiro, onde ainda faltam balas.
Victoria foi atingida na cabeça e Beatriz foi atingida por uma bala no abdômen.
A Polícia Civil confiscou cinco pistolas e cinco rifles de agentes que patrulhavam a área para investigações forenses.
Os residentes comentaram que não viram uma perseguição, apenas a polícia atirando. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios da Baixada Fluminense.
Segundo o 14ú Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado em outubro pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o gigante sul-americano contabilizou quase 5.000 mortes violentas de crianças e adolescentes em 2019, 75% das quais foram negras.
Sob um forte choque, as duas garotas foram enterradas no sábado. O pai de Emily, o assistente de pedreiro Alexsandro dos Santos, fechou com suas próprias mãos a filha e o túmulo de Rebeca.
No domingo, em um evento na Praça Raul Cortes, em Duque de Caxias, movimentos populares e moradores denunciaram a violência em cartazes que diziam: ‘Parem de nos matar’, ‘Vidas negras importam’ e ‘Justiça para Emily e Rebeca’.
Anna Carolina de Souza Neves, de oito anos, está listada no Rio como a primeira fatalidade em 2020 após ter sido baleada na cabeça em 10 de janeiro, enquanto estava sentada no sofá de sua casa, no bairro Parque Esperança, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.