26.5 C
Brasília
domingo, 15 setembro, 2024

Do Gueto de Varsóvia ao Gueto de Gaza

Fotos: Getty Image e Reuters/Mahmoud Issa

Entre o Gueto de Varsóvia e o Gueto de Gaza a diferença é só de escala.

 No primeiro houve “apenas” 380 mil judeus submetidos ao cerco dos nazistas alemães, no segundo há 2,2 milhões de palestinos submetidos ao cerco nazi-sionista.

 Em ambos os casos se trata de terrorismo de Estado e de políticas genocidas sistemáticas e premeditadas.

   Os últimos crimes do governo israelense são o corte de água, comida e eletricidade aos habitantes da Faixa de Gaza, seguido do bombardeamento indiscriminado da população civil por meios aéreos (a tropa sionista é demasiado covarde para por ali botas no terreno).

  Mas punição coletiva de um povo é um crime de guerra previsto na Convenção de Genebra.   Mais uma vez, também nisto o Estado nazi-sionista segue o exemplo do seu antecessor alemão.

 A ação “terrorista” do Hamas é uma resposta ao terrorismo do Estado israelense, ao longo de décadas.   Mas não se pode por um sinal de igual entre o terrorismo dos oprimidos e o terrorismo dos opressores.

 O roubo de terras – com a expansão contínua dos colonatos judeus – e o despojamento dos recursos do povo palestino perduram desde 1948 até hoje.   Problemas não resolvidos tendem a apodrecer e este já gangrenou.

O povo palestino está sozinho.   Com o fracasso da ONU e da chamada “comunidade internacional” este povo não tem a quem recorrer.

  S pode lutar por si mesmo.   Deve por isso ser apoiado por todas as pessoas decentes do mundo.   Atirar pedras no Hamas e mostrar-se equidistante é um ato de covardia política e moral.

Resistir

ÚLTIMAS NOTÍCIAS