Caracas (Prensa Latina) O processo de diálogo político entre o governo venezuelano e a oposição avança hoje apesar das campanhas midiáticas e as pressões da direita nacional e internacional.
A secretaria geral da União das Nações Sul-americanos (Unasul) confirmou que as conversas avançam e que os acompanhantes internacionais estão comprometidos com o processo.
A instituição desmentiu uma notícia sobre supostas declarações do ex-mandatário espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, um dos observadores do diálogo, em que afirmava que ‘na Venezuela já não há nada que fazer’ com respeito ao processo.
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do político espanhol foi: ‘tenho apostado, aposto e apostarei em um diálogo político, ainda em situação de antagonismo e de diferenças inconciliáveis, como o único caminho para o futuro desse país’, esclareceu a Unasul.
Zapatero afirmou que ‘na Venezuela há muito que fazer e o faremos, a favor da paz e da convivência’.
Por outra parte, na V Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) foi reconhecido o trablaho do secretário geral da Unasul, Ernesto Samper, e do Vaticano no diálogo político.
Além disso, o diplomata venezuelano Roy Chaderton destacou que os acompanhantes do diálogo político entre o Executivo e a oposição estão comprometidos com a paz na nação bolivariana.
Sua presença é uma demonstração de sua solidariedade com o objetivo de que a Venezuela não viva os mesmos acontecimentos de violência e intervenção que se produziram em seus respectivos países, afirmou.
Em outubro de 2016, a MUD aceitou a convocação do presidente Nicolás Maduro para instaurar várias mesas de diálogo pela paz no país, no entanto, depois de estabelecer uma folha de rota para garantir a estabilidade nacional, a direita abandonou o processo.


