Diálogo e consenso fundamentam crescimento econômico da Nicarágua

Assim ficou refletido hoje durante a Reunião 46 do Conselho Diretivo da Associação de Câmera de Comércio, Indústria e Serviço, com sede em Managua na qual participam representantes de América Latina, da Espanha e da Turquia.

Esta é uma excelente oportunidade para Nicarágua, pois pode demonstrar ao mundo o bom que está fazendo com o diálogo público-privado, expressou o presidente da Câmara de Comércio e Serviços do país anfitrião, Rosendo Mayorga.

A maioria de todos estes presidentes de câmaras de comércio, explicou, vêm com esse interesse, para ver o que fazemos para manter esse crescimento econômico e essa atração de investimentos, dimensionou.

Por sua vez, o vice-presidente da Federação Mundial de Câmaras, Ambrosio Bertolotti, indicou que a união do setor privado junto aos Estados é para ajudar a melhorar a economia.

Aqui nos inteiramos e muito do trabalho entre a empresa privada e o setor público, nossos colegas nicaragüenses contam-nos do bom trabalho que estão fazendo com o governo, sublinhou.

Bertolotti sustentou que em muitos países o setor público e privado estão divorciados. ‘O que vemos cá é que os beneficiados vão fazer os nicaragüenses’, pontualizou.

Entretanto, o presidente da Câmara de Comércio de Madri, Juan Belmonte, reconheceu que seu país cresce um três por cento, muito abaixo com respeito à nação centro americana.

Esta é uma realidade que nos faz querer aprender como trabalha Nicarágua, apostou.

Para Belmonte o desempenho econômico nicaragüense demonstra que devem ser buscadas alianças para que a economia evolua melhor.

O cinco por cento de crescimento de Nicarágua é muito grande, não se cresce nestes momentos assim, nós em Espanha estamos crescendo três por cento e por isso vimos a escutar o esforço que tem feito o país, enfatizou.

Assim mesmo, o presidente da Câmera de Comércio de Tegucigalpa, Guy de Pierrefeu, destacou que a reunião política diálogo e consenso é uma mostra da eficiência da administração do governo sandinista.

A mencionada aliança na Nicarágua sustenta-se na Lei de Associação de

Investimento Público-Privada, dirigida a mobilizar maiores recursos para a construção de infra-estrutura, captar investimento, melhorar bens e serviços, dinamizar a economia e a criação de um sistema público e transparente de licitação.

Dessa maneira o regulamento habilita aos setores estatal e privado a trabalhar de maneira conjunta em projetos estratégicos e de interesse nacional.

Os resultados econômicos mostram um crescimento sustentado por seis anos consecutivos em torno do cinco por cento do Produto Interno Bruto, ao mesmo tempo em que as finanças mantêm-se estáveis e ganham solidez.