“Dia difícil” para Israel; 21 soldados mortos em armadilha do HAMAS

O porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, num comunicado divulgado esta terça-feira, explicou que, segundo a informação disponível, a morte dos soldados sionistas foi causada pela explosão de um tanque e pelo desabamento de dois edifícios no centro de Gaza. .

Segundo a mídia, trata-se da explosão de uma granada propulsora disparada por combatentes palestinos contra um tanque que fornecia proteção às forças sionistas estacionadas perto dos edifícios, que, em consequência da explosão, ruiu.

Após o anúncio da morte das forças sionistas, o extremista ministro da Segurança Nacional israelita, Itamar Ben-Gvir, admitiu que Israel está a viver uma “manhã difícil e dolorosa”.

Da mesma forma, o ministro da Energia de Israel descreveu a perda de 21 soldados na Faixa de Gaza como “um custo muito elevado”.

• Netanyahu sob ataque pelo aumento de baixas do exército em Gaza

Por sua vez, o presidente do regime israelita, Isaac Herzog, disse que estão a viver “uma manhã insuportavelmente difícil”.

No mesmo dia, outros três soldados israelitas caíram noutros confrontos com combatentes palestinianos em Gaza. Com estas mortes, o número de soldados israelitas mortos em Gaza ultrapassa os 548, entre os quais 213 soldados caíram durante a invasão terrestre, iniciada no passado dia 29 de Outubro.

O exército israelita estima em 425 as suas baixas em Gaza desde 7 de Outubro | HispanTV

O exército israelita confirmou esta segunda-feira que 425 dos seus soldados foram mortos e outros 1.593 ficaram feridos desde o início da guerra em Gaza.

Mais de 4.500 feridos no exército israelense

O jornal hebraico Calcalist , citando um funcionário do Ministério da Segurança israelita, informou que, desde o início dos ataques de Israel à Faixa de Gaza, em 7 de Outubro, cerca de 4.544 soldados israelitas ficaram feridos.

• Correspondente israelense: Censura militar impede relato de vítimas

Os líderes do Movimento de Resistência Islâmica Palestiniana (HAMAS) têm afirmado repetidamente que Israel não está a dizer a verdade sobre as suas vítimas na Faixa de Gaza, pelo que o número de mortos é superior ao que anunciam.