Com menos dinheiro nas contas públicas -alerta o texto- as consequências seriam inevitáveis: hospitais desmantelados, menos servidores públicos, falta de medicinas e minorias desatendidas.
Recorda o rotativo que o ultradireitista ‘finalizou o programa Mais médicos criado em 2013 para levar atenção primária para as zonas pobres e remotas do país’.
Em seu lugar, deu luz verde ao programa Médicos por Brasil; no entanto ‘nunca apresentei uma medida consistente para encher o vazio gerado depois da ausência de oito mil médicos cubanos’.
A população empobrecida das regiões periféricas nas grandes cidades foi a mais afetada por recortes, desassistida pelo novo programa, segundo um relatório da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares.
O ‘Médicos por Brasil’ também fez inviável a construção de novas unidades de saúde e debilitou os vínculos trabalhistas, acrescentou o artigo.
Além disso, a relação entre direitos trabalhistas e serviços públicos de saúde desencadeou diversas greves e protestos como reação às medidas do governo.
Em junho, trabalhadores de hospitais, unidades básicas de saúde (UBS) e unidades de pronta atenção (UPA) paralisaram suas atividades contra a reforma das Pensões, dimensionou o material jornalístico.
Os manifestantes denunciaram que a proposta penalizava aos trabalhadores para beneficiar o mercado.
Por sua vez, o aperto financeiro impactou as farmácias populares (mais de 400 fecharam). Sem gerenciamento por meses e com 27 por cento a menos no orçamento, o programa deixou de atender a sete milhões de pessoas nos dois últimos anos, revelou o site Repórter Brasil.
Ao próprio tempo, o Ministério de Saúde suspendeu, sem explicações, o contrato com sete grandes laboratórios farmacêuticos públicos que produziam 19 medicinas gratuitas através do SUS, o que impactou 30 milhões de brasileiros.
Através do acordo -comentou o jornal-, o governo comprava medicinas por um preço menor (até 30 por menos cento) que no mercado.