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quarta-feira, 11 setembro, 2024

Cuba toma medidas para enfrentar situação complexa de combustível

Foto: Miguel Guzmán

Havana, 28 set (Prensa Latina) O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou nesta quinta (28) que seu país adota uma série de medidas para mitigar os efeitos da falta de combustível.

Nas considerações finais do X Congresso dos Comités de Defesa da Revolução, a maior organização de massas de Cuba, o presidente sublinhou que é falso o boato que circula sobre a total falta de disponibilidade de combustível na ilha.

Díaz-Canel assegurou que “com a maior transparência e o tradicional apego à verdade que caracterizou a Revolução desde o início, o povo foi informado de tudo o que a liderança do Partido Comunista Cubano e do Governo está fazendo para enfrentar os problemas que Os cubanos e o mundo em geral sofrem devido a múltiplas crises”. Lembrou que na véspera os ministros da Economia Alejandro Gil e de Energia e Minas Vicente de la O Levy explicaram à população cubana a atual complexa situação que atravessa a nação com o abastecimento.

O chefe de Estado explicou que o cenário atual se deve à baixa disponibilidade de divisas, causada principalmente pelo endurecimento do bloqueio imposto pelos Estados Unidos e pela incapacidade de cumprir os compromissos dos países amigos fornecedores de combustível, também devido à imposição de medidas coercivas que lhe tenham sido aplicadas.

Informou que desde a semana passada foram tomadas um conjunto de medidas para mitigar os efeitos, que já foram partilhados nas províncias do país caribenho.

Salientou que o contexto atual não nega que ainda esteja a ser cumprida a estratégia para alcançar a estabilidade do sistema eléctrico nacional no menor tempo possível, que teve resultados satisfatórios na fase de verão.

Explicou que as reparações e manutenções programadas nas termelétricas e nas centrais de geração distribuída do país continuarão, “mas desta vez é porque temos tido pouca disponibilidade para compensar o défice de combustível”.

Tais problemas, observou, terão efeitos na produção de alimentos, no funcionamento das principais atividades económicas e nos serviços como transportes e abastecimento de água.

No entanto, sublinhou o presidente cubano, “tudo isto foi analisado, estamos a enfrentá-los de forma criativa, com determinação, coragem, otimismo e com a boa aparência cubana, porque aqui ninguém desiste”.

Os Comités de Defesa da Revolução encerraram esta sexta-feira o seu X Congresso no Palácio de Convenções da capital, centrado na revitalização da organização e com o objetivo de adaptação aos novos tempos.

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