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sábado, 7 setembro, 2024

Cuba se lembra de atentado dos EUA há 59 anos

Havana,  (Prensa Latina) Cubanos recordaram nesta quarta (15) o bombardeio dos EUA a três terminais aéreos domésticos há exatos 59 anos, enquanto Washington persiste em agressões contra a ilha.
Em 15 de abril de 1961, aeronaves camufladas com insígnias cubanas atacaram simultaneamente o aeroporto de Ciudad Libertad (na capital), a base aérea de San Antonio de los Baños, sudeste de Havana, e o aeródromo da cidade oriental de Santiago de Cuba.

Os eventos, que ocorreram ao amanhecer, procuraram fazer a opinião pública internacional acreditar que uma rebelião interna ocorreu no país logo após o triunfo da Revolução Cubana, em janeiro de 1959.

Além disso, a ação ? que custou a vida de quase cem pessoas ? procurou provocar medo e confusão, destruir a esparsa e ultrapassada força aérea cubana, para garantir a impunidade para um ataque terrestre inimigo que ocorreu logo depois.

No dia seguinte, na despedida do luto pelas vítimas dos ataques aéreos, o líder cubano, Fidel Castro, declarou o caráter socialista da Revolução.

‘Isso é o que eles não podem nos perdoar, que estamos lá, e fizemos uma Revolução Socialista bem debaixo dos narizes dos Estados Unidos!’, disse Fidel Castro no ato maciço perto do cemitério.

A sabotagem dos aeroportos foi o prelúdio da invasão da Baía de los Porcos ? localizada na província ocidental de Matanzas ? onde uma brigada armada, treinada e transportada pela Cia Central de Inteligência dos EUA chegou em 17 de abril.

Após 60 horas de luta severa, os mercenários foram derrotados, que se renderam em Playa Girón ao pôr do sol no dia 19 e esta ação representou a primeira grande derrota do imperialismo na América Latina.

Quase seis décadas após esses eventos, os Estados Unidos continuam suas agressões à maior das Antilhas, aguçadas nos últimos tempos, quando a Casa Branca mantém e aguça o bloqueio econômico, comercial e financeiro em meio à pandemia do novo coronavírus.

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