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terça-feira, 15 outubro, 2024

Cuba reafirma solidariedade com a Palestina diante do genocídio israelense

Havana, 15 out (Prensa Latina) Cuba mantém seu apoio à causa do povo palestino diante do genocídio do governo sionista de Israel, que hoje expande seus ataques a toda a região e afeta nações como Líbano, Síria e Iêmen.

Esta posição histórica da ilha caribenha em relação ao conflito israelo-palestiniano foi apoiada na véspera numa mobilização de solidariedade convocada pela União de Jovens Comunistas, na qual participaram o presidente Miguel Díaz-Canel e outros altos dirigentes do país juntamente com cerca de 60 mil jovens.

Desde a Tribuna Antiimperialista de Havana, destino da marcha que começou na Forja Martiana, o primeiro secretário da União de Jovens Comunistas de Cuba, Meyvis Estévez, afirmou que cada crime do exército sionista também mata a vergonha da humanidade.

O genocídio – disse – é da total responsabilidade de Israel e dos Estados Unidos, que dão apoio militar, logístico e político à barbárie, e provoca pânico em toda uma população, utilizando também a fome e a sede como arma de destruição em massa.

Salientou que está marcha e as mobilizações realizadas em todo o país nos últimos dias apoiam a posição desta nação caribenha junto ao povo palestino, que descreveu como um exemplo impressionante de abnegação e patriotismo.

Em meio às dificuldades materiais, em meio ao bloqueio mais sangrento sofrido por nosso povo, nós, cubanos, decidimos encher estas ruas porque ninguém pode esconder a verdadeira essência do império ianque, porque não fecharemos os olhos à colonização, sofrimento e massacre, ressaltou.

Os estudantes palestinianos em Cuba também expressaram a vontade dos seus compatriotas de resistir até recuperarem a sua nação, alcançarem os seus direitos inalienáveis ​​e uma paz justa e duradoura.

Denunciaram os interesses expansionistas do Estado de Israel contra as nações do Médio Oriente, com a cumplicidade dos Estados Unidos, enquanto o mundo permanece paralisado, incapaz de travar a tragédia.

Não é uma guerra, é um genocídio generalizado e progressista, condenaram no acontecimento político-cultural, no qual expressaram a sua gratidão a Cuba pela sua solidariedade permanente com a justa causa do povo palestiniano.

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