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sexta-feira, 19 abril, 2024

Cuba: Nefrologia sofre com o bloqueio dos Estados Unidos

Por Reina Magdariaga

Havana, (Prensa Latina) A nefrologia não tem escapado dos efeitos do bloqueio econômico e financeiro do governo dos Estados Unidos contra Cuba, denunciou nesta terça (04) o presidente da Sociedade Científica da especialidade na ilha, Jorge Pérez.

A tecnologia de hemodiálise e diálise peritoneal é muito cara no mundo inteiro, e não é o mesmo estar a 90 milhas de um país muito desenvolvido e poderoso que nos bloqueia que estar obrigado a importar tudo da Europa e Ásia, afirmou Pérez em declarações à Prensa Latina.

No entanto, graças à vontade política de nosso Estado, temos comprado os melhores equipamentos nos prestigiados mercados do mundo, mas, sem dúvidas, isso nos leva a aumentar os custos, refletiu.

Com relação às bolsas, nossos especialistas têm ganhado, porém, como os fundos de quase todas as sociedades internacionais radicam nos Estados Unidos, não temos conseguido acessá-los para financiar um nefrólogo cubano, e se perderam oportunidades, lamentou.

No entanto, o também presidente do Congresso Cubano de Nefrologia 2018 destacou que por essa razão quase todos os especialistas de sua disciplina que se formaram no exterior, fizeram na Europa, principalmente na França.

 

Por isso, desde a década de 1960 a nefrologia cubana assumiu o exemplo da francesa para o desenvolvimento da diálise e transplante em Cuba.

Atualmente, na ilha, onde existem mais de 433 médicos especializados e entre os quais 57,3 por cento são mulheres, mais de 1.400 cubanos vivem graças a um transplante renal exitoso, ressaltou.

Aproximamo-nos dos padrões internacionais, mas com a necessidade de aperfeiçoar o programa de detecção precoce, o tratamento oportuno e eficaz agendo nos grupos de risco e sobre os fatores de progressão do dano renal, apontou.

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