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Armas ocupadas durante a detenção Foto: Razões de Cuba
Cuba denunciou através do Notícias da Televisão Nacional as tentativas de grupos terroristas que operam nos Estados Unidos de organizar ações violentas que trazem dor, sofrimento e morte a Cuba neste final de ano.
O material apresentado pelo jornalista Humberto López revelou que, graças às oportunas denúncias e à rápida intervenção das forças do Ministério do Interior, foi capturado um cubano residente na nação nortenha, que pretendia executar parte dos macabros planos concebidos no Sul da Flórida.
A exaustiva investigação em curso revelou que o terrorista chegou à costa norte de Matanzas a bordo de um jet ski equipado com meios que garantem a sua navegabilidade. O indivíduo, munido, entre outras coisas, de diversas pistolas com seus respectivos módulos de carregadores e munições, viajou até Cienfuegos, sua província de origem, e contatou diversas pessoas a fim de recrutá-las para seus fins.
Ligações com terroristas baseados nos Estados Unidos Foto: Reasons for Cuba
As identidades dos participantes, os objetivos específicos dos ataques e todos os detalhes dos seus planos são esclarecidos nesta ata.
Os factos, explicou o jornalista, confirmam que, nos Estados Unidos, há cubanos que têm ligações com terroristas que promovem publicamente ações violentas contra Cuba. Trata-se, disse ao mostrar as imagens, de pessoas que receberam treino militar com armas e dispõem de outros recursos para executar os seus planos.
Entre as pessoas que aparecem no vídeo, afirmou, estão os terroristas incluídos na lista publicada em 7 de dezembro deste ano no Diário Oficial da República de Cuba, ou seja, indivíduos submetidos a investigações criminais, procurados pelas autoridades. Cubanos com base no seu envolvimento na promoção, planeamento, organização e financiamento de actos de terrorismo contra Cuba.
Especificamente, mencionou William Cabrera González, Michel “Kiki” Naranjo Riverón, Manuel Milanés Misonero, Miguel Gómez Bártulo, apelidado de “Miki Terrori”, e Guillermo “El Coco” Fariñas.
O material da NTV mostrava um dos cubanos atualmente sob investigação. Ele revela que “Miki” lhe contou sobre ações violentas específicas e o colocou em contato com o chamado Conselho de Guerra, que é o movimento presidido por Manuel Milanés, que se identifica como Líder de Esquadrão.
«Peço-lhe armas e que contacte um agente para desenvolver algo grande, mas ele diz-me que isso é mais tarde e que o que existe para mim, agora, é a clandestinidade. E me oferece, por exemplo, 50 dólares para colar cartazes, 100 para modificar a saúde de um funcionário público, ou seja, agredi-lo fisicamente; 100 para queima de canaviais e 200 para queima de tabacarias.
«Ele me disse para continuar me preparando para a hora zero. Insistem muito na hora zero, suposto horário em que vão invadir Cuba. Sempre me disseram que estão se preparando com base nisso, que tem muita gente envolvida. Miki me disse que recentemente eles fizeram uma busca pelo FBI e invadiram seus coletes e algumas armas e que isso os atrasou um pouco.
Outra pessoa investigada afirma diante de uma câmera: «Mijail Sánchez me pediu para derrubar uma torre de alta tensão e ia me enviar 1.500 dólares. E Kiki me pediu para dar uma vela para um carro, um canavial em troca de dólares.
Mijail Sánchez tem uma longa história de criminoso. Foi iniciado seu Arquivo de Fase Preparatória para promoção e financiamento de atos de sabotagem no Tribunal Municipal de Havana Central e na Direção Provincial do CDR em Havana.
“Kiki” Naranjo residia em San Miguel del Padrón, emigrou para os Estados Unidos em 2020. Ele havia sido advertido por perturbação da ordem pública, processado por lesões, atentado, roubo com violência contra pessoas e desordem pública. Nas redes sociais oferece financiamento para a realização de ações terroristas em território nacional.
Na denúncia tornada pública pela NTV, esclarece-se que a lista publicada no Diário Oficial tem peso jurídico e força vinculativa, razão pela qual as autoridades cubanas continuam a procurar os terroristas que inclui.
Ao mesmo tempo, afirma que o antídoto contra os estrangeiros que continuam a apostar no terror e contra os poucos que fazem o seu jogo no país é a denúncia popular, a descoberta precoce, a investigação aprofundada e a condenação justa dos responsáveis.
Nunca haverá impunidade.
Armas ocupadas durante a detenção Foto: Razões de Cuba
