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quinta-feira, 10 outubro, 2024

Cuba e o apoio internacional superarão o bloqueio dos EUA, afirmou o chanceler

Foto: Endrys Correa Vaillant (PhotosPL)

Havana (Prensa Latina) O bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba é a causa fundamental das dificuldades das famílias da ilha, que será denunciada com força na ONU, confirmou nesta quinta (12) o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez.

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Ao apresentar à imprensa nacional e estrangeira o mais atualizado relatório sobre os efeitos do cerco norte-americano, o chanceler cubano afirmou que o bloqueio é absoluto, repressivo e brutal, mas será derrotado com a resistência e a criatividade dos cidadãos da ilha. próprio povo, bem como o crescente apoio internacional.

Afirmou, neste sentido, que o Governo cubano trabalha intensamente para superar estas dificuldades e tornar mais eficaz a sua gestão económica, apesar dos numerosos obstáculos e do assédio permanente às entidades e operações financeiras nacionais.

Qualificou a afirmação desta política como uma mentira e destinada a ajudar a população da ilha das Antilhas, e respondeu que é extraterritorial porque também prejudica os interesses dos cidadãos e das empresas da nação do norte.

O ministro elogiou o apoio estrangeiro a esta causa, evidente pelos apelos crescentes dentro da sociedade americana para o fim das medidas coercitivas e pelas ligações do país caribenho ao terrorismo internacional.

Cuba não está sozinha no enfrentamento deste cerco multidimensional, lembrou Rodríguez, destacando que desde 1992 a comunidade internacional ratificou a rejeição desta política, reforçada a níveis sem precedentes durante o impacto da Covid-19.

Na etapa examinada, detalhou, foram registrados mais de dois mil eventos públicos, intervenções e documentos adotados em eventos internacionais, onde foi condenado o bloqueio, bem como mais de 880 declarações contra o Título III da Lei Helms-Burton.

O documento apresentado pelo chanceler cubano e que será apresentado no próximo mês de outubro na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) confirma o crescimento do movimento internacional que exige o fim do bloqueio e a inclusão do país na lista unilateral de Estados patrocinadores terrorismo, preparado pelo governo dos Estados Unidos.

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