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Sputnik – O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, condenou na segunda-feira (20) a medida anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que voltou a incluir a nação caribenha na lista de países “patrocinadores do terrorismo”.
“O Presidente Trump, em um ato de arrogância e desprezo pela verdade, acaba de restabelecer a designação fraudulenta de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo. Não é surpreendente”, escreveu Díaz-Canel em seu perfil na rede social X.
O líder cubano afirmou que o objetivo do presidente dos Estados Unidos é “continuar fortalecendo a cruel guerra econômica contra Cuba para fins de dominação”.
Na opinião do presidente cubano, essa medida é um “ato de zombaria e abuso” e “confirma o descrédito das listas e dos mecanismos de coerção unilaterais do governo dos EUA”.
O resultado das “medidas extremas do cerco econômico impostas por Trump tem causado escassez ao nosso povo e um aumento significativo do fluxo migratório de Cuba para os Estados Unidos”, considerou.
O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, expressou-se em sentido semelhante, afirmando que esta determinação se soma às “novas medidas medievais e ao retrocesso civilizacional”.
Horas depois de tomar posse, Trump revogou a decisão de Joe Biden, tomada há poucos dias, de retirar Cuba da lista de Estados “patrocinadores do terrorismo”.