San José (Prensa Latina) O Instituto Costarriquenho de Pesquisa e Ensino em Nutrição e Saúde (Inciensa) confirmou o primeiro caso da variante JN.1 do vírus SARS-Cov 2 na Costa Rica, destacam hoje os meios de comunicação.
Até o momento só foi confirmado um caso, um paciente de 54 anos, residente no cantão de Aserrí, em San José, que não tinha histórico de viagens, nem necessitou de internação, destaca o relatório do Laboratório de Genômica daquele instituto.
No seu relatório, as autoridades listaram os sintomas que este paciente desenvolveu: dor de cabeça, mialgia ou dores musculares, febre, tosse, rinorreia ou congestão e odinofagia, dor na parte posterior da faringe que ocorre com ou sem deglutição, tosse, rinorreia ou congestão.
Eles detalham que a Organização Mundial da Saúde (OMS) adicionou a subvariante JN.1 do coronavírus à sua lista de variantes de interesse e esclareceu que o risco desta nova cepa para a saúde pública global é baixo.
Embora a sua gravidade não seja maior, alertaram para a sua rápida propagação, uma característica normal nas sub-linhagens da estirpe omicron que domina as infecções no início de 2022.
Com base nas evidências disponíveis, o risco adicional para a saúde pública global representado pelo JN.1 é atualmente considerado baixo.
Apesar disso, com a chegada do inverno no hemisfério norte, o JN.1 poderá aumentar a carga de infecções respiratórias em muitos países, explicou a OMS.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças relataram que JN.1 é a causa de cerca de 20 por cento dos novos casos de Covid-19 nos Estados Unidos e é a cepa do vírus de crescimento mais rápido, descendente de BA .2.86.
A OMS lembrou que a vacinação é a melhor ferramenta para prevenir complicações devido à infecção por este vírus e suas sublinhagens.