Portuguese
English
French
German
Italian
Russian
Spanish
San José, (Prensa Latina) A Caixa Costarriquense do Seguro Social (CCSS) anunciou nesta terça (28) que capacitará servidores públicos do país para atender menores vítimas de exploração sexual, tráfico de pessoas, trabalho infantil e trabalho adolescente perigosa.
A servidora pública do Programa Institucional de Normalização em Atenção à Violência da CCSS Karen Bonilla assinalou que essa capacitação ganha grande importância, pois as dinâmicas atuais na atenção à saúde variaram em relação àquilo para o que tradicionalmente os profissionais em saúde vinham sendo formados.
Depois de indicar que na década de 1980 o enfoque de formação era meramente biológico, Bonilla apontou que as doenças mudaram e agora seu conjunto e contexto não somente se dá em um enfoque biológico, mas que inclui um âmbito social, no qual as interrelações determinantes sociais têm muito a ver com a saúde.
‘Temos que formar aos profissionais e atualizá-los nestas temáticas para que estejam realmente treinados e possam detectar estas realidades mais facilmente’, sustentou a servidora pública.
Um comunicado de imprensa da CCSS, divulgado em redes sociais, precisa que a capacitação permitirá que o pessoal médico que dá atenção a um menor de idade com lesão avalie se esta realmente corresponde a uma situação acidental; ou bem, poderia ter sido provocada por um trabalho forçado ou uma agressão sexual.
Comenta que durante 2016, a CCSS detectou, atendeu e acompanhou 14 casos de menores de idade cuja saúde se viu seriamente comprometida por problemas derivados do trabalho infantil e adolescente perigoso.
O novo manual inclui uma série de conceitos e definições sobre diferentes temas, os enfoques e princípios que orientam a atenção de crianças e adolescentes.
Da mesma forma, as rotas de atenção a seguir em cada um dos casos, seja uma situação de exploração sexual, tráfico de pessoas, trabalho infantil ou trabalho adolescente perigoso.
A CCSS adianta que junto à preparação se realizará um exercício similar com diretores de hospitais e áreas de saúde, de maneira que contem com o conhecimento e a sensibilização necessários para liderar os processos de coordenação e atenção de crianças e adolescentes no interior dos estabelecimentos a seu encargo.
