Pyongyang, 15 fev (Prensa Latina) A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) rechaçou nesta quarta-feira uma condenação do Conselho de Segurança (CS) que questiona sobre o recente lançamento de prova do foguete Pukguksong-2, ao considerar o disparo um processo normal da linha estatal de desenvolvimento do país.
Um comunicado da chancelaria recorda que o presidente Kim Jong Un expressou em sua mensagem de Ano Novo 2017 que chegaram à etapa final os preparativos de lançamento de prova do míssil balístico intercontinental e, posteriormente, esclarecemos oficialmente que tomaremos as medidas para elevar o nível das forças armadas nucleares.
Essas medidas de caráter autodefensivo garantirão a soberania e o direito à subsistência da nação, em função também da paz regional, ameaçada pelos Estados Unidos e suas artimanhas políticas, em lamentável conluio com países vizinhos, assinala o texto do Ministério de Relações Exteriores.
O governo da RPDC considera que ninguém pode censurar esse direito legítimo de um Estado soberano e acrescenta que, enquanto o CS da ONU qualifica de ilegais os lançamentos de prova para a autodefesa, se mantém calado ante as provocações nucleares de Washington e seus aliados.
Não há nenhuma parte da Carta da ONU que estipule como ilegalidade o ensaio nuclear e o lançamento de prova de míssil e, portanto, não reconhecemos nem jamais consideraremos ‘resoluções’ do Conselho de Segurança a esse respeito, conclui o comunicado oficial.