Clarissa Fuentes*
Definitivamente, vivemos em tempo de guerra. A arma mais potente que as forças conservadoras utilizam pelo mundo é a contrainformação, a desinformação, a estupidificação e hipnose das massas, o que coloca a mídia mundo afora como “braço desarmado” a serviço do capital internacional, dominado por muito poucos países, aos quais interessa um absoluto controle dos recursos de toda o planteta (sua crosta e talvez mais…).Esta postagem mostra uma pincelada sobre o assunto, uma vez que o governo progressista no Brasil, deposto por um golpe “feito à facão”, caminhava a largos passos para um alinhamento com as novas forças que se levantam – forças econômicas, bélicas, científicas – representadas pela Rússia e China, por exemplo.
A consolidação do BRICS representa a possibilidade concreta da quebra da hegemonia de quem sempre dominou o mercado internacional, fixando preços e determinando fluxos de consumo e de riqueza a seu “bel prazer” .
A ofensiva contra o Brasil – ” a menina dos olhos” da América Latina – resulta, por ora, vitoriosa. Um Congresso Nacional em estado de “sepse política” viabilizou o golpe de estado, colocando no poder não apenas o que há de mais antigo e fétido das lideranças oligárquicas nacionais, mas sobretudo, revelando lacaios a serviço do capital internacional.
Esta casta de crápulas vendidos estão entregando nossos recursos a uma velocidade estonteante, e bloqueando, impedindo e criminalizando todos os avanços científicos que conquistamos, todos os acordos de desenvolvimento estratégico com a Rússia e outros países, participantes do novo bloco econômico que surge.
Nossa soberania nacional, no momento, é um conceito, apenas. O que estamos vendo é o urgente atropelo de nossas possibilidades como nação, que nos atinge na infância política, surgida do difícil parto de uma democracia que vem sendo gestada através de séculos de dominação.Em terras brasileiras ainda não ocorreu a infiltração de exércitos mercenários, para quebrar tudo preparando a chegada do exército salvador estrangeiro? Depende do ponto de vista.