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domingo, 8 setembro, 2024

Conflitos em departamento da Colômbia é denunciada

Bogotá, (Prensa Latina) A Rede pela Vida e pelos Direitos Humanos de Cauca, na Colômbia, denunciou a intensificação do conflito armado nesse departamento, no meio da crise existente hoje pela pandemia da Covid-19.
Tal situação provocou a deslocação de líderes sociais e de famílias, e o aumento de ameaças e assédio.

Aprofundaram-se os ataques aos direitos humanos para a população caucana, ‘mas, especialmente para as comunidades menos favorecidas, especialmente as rurais’, segundo o comunicado, citado pelo meio local Contágio Rádio.

A Rede pediu que as autoridades departamentais e nacionais tomassem medidas frente ao deslocamento forçado das famílias.

Em um contexto de persistente violência no país, a ONU pronunciou-se recentemente por adotar medidas para pôr fim aos assassinatos de líderes sociais, defensores dos direitos humanos e ex-combatentes.

Assim o mencionou o secretário geral das Nações Unidas, António Guterres, em seu mais recente Relatório trimestral ao Conselho de Segurança sobre a Missão de Verificação da ONU neste país, que abarca de 27 de dezembro 2019 a 26 de março.

Guterres assinalou como a principal prioridade para o 2020 a adoção de todas as medidas necessárias para pôr fim aos assassinatos de líderes sociais, defensores dos direitos humanos e ex-combatentes em processo de reincorporação à vida civil.

O relatório pontuou que entre aquelas datas a Missão verificou 16 assassinatos de ex-guerrilheiros, com o que a cifra total ascende a 190 desde a assinatura em 2016 do Acordo de Paz entre o Estado e as outrora Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP).

Aproximadamente, 73 por cento dos assassinatos de ex-combatentes produziram-se em zonas rurais caracterizadas por uma presença limitada do Estado, pobreza, economias ilícitas e a presença de organizações criminosas, precisou. O relatório também destacou que, de 1 de janeiro a 24 de março deste ano, o Escritório da Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos recebeu 56 denúncias de assassinatos de líderes sociais e defensores dos direitos humanos, seis dos quais foram verificados.

O secretário-geral pediu que se fortalecessem os mecanismos previstos no Acordo para garantir a segurança e proteção dessas pessoas e suas comunidades.

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