por Força Armada Nacional Bolivariana
Com profunda indignação ouvimos as desmesuradas declarações de sexta-feira passada, 11 de Agosto de 2017, do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, nas quais assinalou que “não descarta uma opção militar” ao referir-se à situação da Venezuela.
Sem dúvida alguma, esta infeliz afirmação ficará registada como uma da mais graves ameaças que alguma vez já foram lançadas sobre nossa amada nação; não só porque provém do governo da maior potência militar do mundo como também porque é constituída na sequência de um plano intervencionista pré-concebido do qual se vêm registando uma cadeia de eventos, dentre os quais podemos destacar:
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As observações que em 2 de Outubro de 2015 fez John Kelly, chefe do comando sul, sobre a situação económica do país.
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A ordem executiva expedida pelo ex-presidente Barack Hussein Obama, a 9 de Março de 2015, mediante a qual qualificou a Venezuela como “uma ameaça inabitual e extraordinária” e a posterior ratificação da tal ordem nos anos 2016 e 2017.
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As nefastas afirmações desse obscuro personagem da política imperial norte-americana chamado Álvaro Uribe Vélez, quando a 13 de Maio de 2016 referiu-se a eventual actuação de um corpo armado estrangeiro no nosso território.
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As ilegais e aleivosas acções empreendidas pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, Luis Almagro, ao invocar de maneira fraudulenta e com argumentos absurdos a aplicação da Carta Democrática contra o país.
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A entrevista de 6 de Abril de 2017 ao almirante Kurt Tidd, também chefe do Comando Sul, na qual exprimiu de maneira velada a possibilidade de uma resposta a nível regional devido à instabilidade na Venezuela.
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A conformação de uma aliança de governos de direita sob o patrocínio dos Estados Unidos com a intenção de isolar o governo venezuelano.
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As ameaças do presidente Donald Trump de tomar “rápidas e fortes acções económicas se o governo da Venezuela prosseguisse com a Assembleia Nacional Constituinte”.
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As sanções económicas impostas a funcionários venezuelanos no decorrer deste mês, com alegações absolutamente insensatas e carentes da mais elementar legalidade.