Na opinião de Cepeda, se você deseja combater o narcotráfico na Colômbia, deve investigar o papel do governo e as influências do ex-presidente Álvaro Uribe (2002-2010) na política e dos comandantes militares do Clã do Golfo e do Escritório do Envigado (Relatório de Operação Cane).
‘Para isso, centenas de militares dos Estados Unidos não são necessários, mas o Gabinete do Promotor’, disse Cepeda.
Por sua parte, o ex-presidente Ernesto Samper (1994-1998) também considerou que esses soldados, longe de ajudar nas chamadas ‘áreas do futuro’ que, segundo o governo Iván Duque, seriam zonas de paz com crescimento, agora serão ‘zonas de consolidação militar, isto é, da guerra ‘.
Da mesma forma, o comitê do partido das Forças Revolucionárias Alternativas Comuns (FARC) garantiu que isso ameaça a soberania nacional e, além disso, é inconstitucional, pois deve ser autorizado ou não pelo Senado e não pelo Presidente.
‘Denunciamos e rejeitamos esse fato e alertamos pelas ações irresponsáveis da política internacional do governo Duque, que implicam uma violação de nossa soberania’, afirmou.
Ele acrescentou que essas ações ‘abrem caminho para um ataque dos Estados Unidos à vizinha República Bolivariana da Venezuela, colocando nosso país sob os efeitos de uma possível guerra internacional’.
Os parlamentares lembraram que a região está envolvida na chamada Operação Antidrogas de Grande Esforço, anunciada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no início de abril, e começou com o envio de um número considerável de navios e aeronaves. guerra nas proximidades da Venezuela e das águas territoriais colombianas.
‘Ataques de mercenários nas costas venezuelanas partindo da Guajira colombiana, barcos militares estranhamente perdidos nos rios da fronteira, conluio de grupos paramilitares com grupos de golpe no país vizinho, declarações de funcionários do governo’, enfatizaram.
‘Além disso’, acrescentaram, ‘ao destacamento de forças regulares e agora à presença de uma Unidade Especializada, eles deixam poucas dúvidas sobre o interesse do governo, de seu partido e de seus oficiais em levar nosso país a um confronto internacional’.