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sexta-feira, 13 setembro, 2024

Colômbia com amplas expectativas na integração da Troika Celac

Bogotá, 1º de março (Prensa Latina) A Colômbia participará hoje da VIII Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), onde fortalecerá sua liderança internacional integrando a Troika, com Honduras e São Vicente e Granadinas.

A Troika é um dos órgãos executivos mais importantes deste mecanismo de coordenação e integração.

A vice-ministra das Relações Exteriores do Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, Elizabeth Taylor, explicou que “a Troika é um grupo formado por três países que colaboram estreitamente na tomada de decisões e na coordenação de questões relevantes para a região”.

É composto pelo país que ocupou a presidência do mecanismo, aquele que o detém atualmente e aquele que o exercerá a partir desta cimeira.

A Colômbia assumirá a Presidência Pro Tempore da Celac em 2025, portanto será membro deste órgão por dois anos, até 2026.

Hoje, São Vicente e Granadinas, país caribenho anfitrião da Cúpula, entregará a Honduras a Presidência Pro Tempore de 2024.

Este papel da Colômbia no órgão executivo da organização consolida sua participação na tomada de decisões importantes para a região, garantiu Taylor.

«A Colômbia começará a colher grandes oportunidades de liderança regional com a ativação da Troika. Estaremos lá”, frisou.

Destacou que, ao assumir a Presidência em 2025, o seu país estabelecerá as bases de um plano visionário e transformador centrado nos princípios da Paz Total e da justiça social, ambiental e económica, consolidando a sua posição como potência de vida global.

Durante o período da Colômbia como país membro da Troika, o Governo de Gustavo Petro manterá uma voz de liderança regional até o ano em que termina o seu mandato.

O Itamaraty destacou um cenário que se torna especialmente relevante em 2025 e está relacionado com a Cúpula Celac-União Europeia, um dos eventos mais importantes da história política da Colômbia.

Quanto à Declaração de Kingstown, no encerramento da reunião regional, observou que se trata de um instrumento negociado ao longo de várias semanas e no qual a Colômbia recebeu importante apoio em questões de especial relevância para o país.

Explicou que entre os temas propostos pela Colômbia nas reuniões preparatórias da Cúpula, destacam-se: integração energética, igualdade de gênero, diálogos de paz no país, conectividade aérea na região, repatriação do patrimônio arqueológico e reconhecimento acadêmico regional para facilitar a mobilidade laboral.

A Declaração de Kingstown será adotada pelos mais altos representantes dos 33 países membros do mecanismo, no final da Cimeira de 2 de março.

“A Colômbia aproveitará a oportunidade para fortalecer a cooperação e colaboração regional, com base em um propósito comum de transição e integração energética e de ação climática decisiva que posicione as Américas como referência de responsabilidade na salvaguarda do meio ambiente e da paz do planeta”, afirmou. Taylor.

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