Pequim (Prensa Latina) A China garantiu hoje que compartilhará com outros países e organizações mundiais as amostras da Lua, coletadas por sua sonda Chang’e-5 nas últimas semanas.
Outra parte do material será dividida para exibição pública e investigações domiciliares.
Além disso, o governo manterá uma parte em Hunan, a província natal do fundador da República Popular, Mao Zedong.
Wu destacou o trabalho conjunto com nações da Europa, Namíbia, Argentina e Paquistão na missão, após defender a expansão da cooperação neste campo.
A sonda chegou à Terra hoje com dois quilos de rochas e materiais do solo lunar, tornando a China o terceiro país do mundo a atingir um objetivo algo alcançado apenas pela ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e pelos Estados Unidos.
O dispositivo foi ao espaço em 24 de novembro e deu continuidade ao Chang’e-4, o primeiro a viajar pelo lado escuro da Lua.
Conforme planejado, outra missão ao Polo Norte seguirá para determinar a idade do solo, a composição do vento solar, os isótopos de hidrogênio, carbono, hélio e oxigênio.
Enquanto isso, o Chang’e-7 buscará descobrir se existe gelo na parte desconhecida e o oitavo se concentrará em experimentos científicos e testará tecnologias para construir uma base científica e de pesquisa que envolva humanos e robôs na década de 2030.