Pequim (Prensa Latina) A economia da China cresceu 18,3% no primeiro trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano passado, informou nesta sexta (16) o Escritório Nacional de Estatísticas.
Este valor positivo foi influenciado por avanços nas vendas no varejo de bens de consumo (33,9 por cento), investimento em ativos fixos (25,6 por cento) e produção industrial de valor agregado (24,5 por cento).
A atividade comercial também contribuiu, que concluiu a fase janeiro-março com um aumento anual de 29,2 por cento e movimentos equivalentes a 8,47 trilhões de yuans (1,29 trilhão de dólares).
Naqueles meses, as exportações aumentaram 38,7 pontos, as importações 19,3 pontos e o superávit foi de 759,290 milhões de yuans (115,978 milhões de dólares).
As estatísticas representam um bom começo para a economia chinesa, sua contínua recuperação e perspectivas promissoras rumo à meta de expansão do PIB acima de seis pontos em 2021.
Analistas locais prevêem até um boom de dois dígitos no trimestre abril-maio-junho, mas também alertam para a segunda metade do ano sobre o impacto que as tensões e incertezas geopolíticas causarão devido à crise derivada da pandemia do Covid-19.
A China se despediu de 2020 com a capacidade de reverter muitos desafios e pressões a seu favor, a ponto de dar origem a previsões de uma chegada mais cedo do que o esperado ao topo da economia mundial.
Depois de deixar o contingente de saúde para trás, foi reativando gradativamente a vida socioeconômica com mecanismos diferenciados em cada região para manter o Covid-19 à distância e o país fechou o ano passado com um crescimento de 2,3 pontos.
Agora o foco é implantar a fórmula da chamada ‘dupla circulação’, um compromisso com a autossuficiência que prioriza o mercado interno, a inovação em produtos e serviços de alta tecnologia e a capacidade de consumo nacional.
Segundo especialistas, essa tática ajudaria ao mesmo tempo o gigante asiático a se tornar um centro mundial de referência econômica e tecnológica, com vantagens sobre os concorrentes internacionais.
Mas isso não significaria abandonar os negócios com estrangeiros e, ao contrário, espera-se que continue abrindo, sem discriminação, empresas de nações e áreas ligadas à China por meio de projetos como o Belt and Road.