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domingo, 13 outubro, 2024

China condena ataque a embaixada de Cuba e plano invasor à Venezuela

Beijing, 6 mai (Prensa Latina) A China condenou hoje o recente ataque com rifle à embaixada de Cuba nos Estados Unidos, um plano frustrado de invasão à Venezuela e todas as manobras de intervenção contra a soberania de qualquer país.

Hua Chunying, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, disse à Prensa Latina que seu Governo se opõe com firmeza a toda ação violenta perpetrada contra representações oficiais.

Fez um chamado a que Washington tome as medidas necessárias para garantir a devida proteção às sedes e delegações diplomáticas presentes em seu território contra qualquer dano, tal e como dispõe a convenção de Viena de 1961.

Dessa maneira, a China se somou a outras nações e organizações do planeta que repudiam os disparos lançados quinta-feira contra a embaixada de Cuba na capital estadunidense.

Os servidores públicos da missão caribenha não sofreram nenhum dano, mas houve deteriorações materiais no edifício como resultado da agressão. Também em resposta à Prensa Latina, Hua repudiou a tentativa de invasão marítima à Venezuela por forças mercenárias que, segundo as autoridades de Caracas, pretendiam provocar o caos e realizar um golpe de Estado ao presidente constitucional, Nicolás Maduro.

Reforçou, da mesma forma, o repúdio à violação da soberania do país sul-americano por qualquer meio ou desculpa, além de fazer um chamado a priorizar o bem-estar do povo, trabalhar juntos para preservar a estabilidade nacional e promover a resolução pacífica da situação no país.

A China sempre se pronunciou a favor de respeitar a Carta da ONU e as normas básicas que regem as relações internacionais perante a política de hostilidade dos Estados Unidos contra o governo de Maduro.

Recentemente, criticou que Washington aplicasse mais sanções com caráter extraterritorial a Venezuela, Cuba e Irã em detrimento da saúde pública do povo justamente quando a pandemia de Covid-19 se propaga pelo planeta.

A Chancelaria denunciou o impacto negativo das medidas punitivas da Casa Branca no desenvolvimento socio-econômico desses países e na atenção médica a suas populações.

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