Santiago do Chile, 5 mai (Prensa Latina) Organizações, partidos políticos, legisladores e outras personalidades expressaram hoje sua solidariedade com o povo da Colômbia, diante da repressão excessiva do governo contra as manifestações populares.
Aponta que ‘o governo da Colômbia, a maior expressão do crime político no continente, não hesitou em reprimir brutalmente os manifestantes’.
Lembra que após a assinatura dos Acordos de Paz que puseram fim a uma guerra civil de meio século, milhares de ex-combatentes desmobilizados e líderes sociais foram assassinados por gangues armadas pelo governo, e que eles assassinam manifestantes nas ruas ‘é uma continuidade de suas ações regulares’.
Depois de expressar a solidariedade dos comunistas chilenos, assinala que as ações do povo colombiano ‘são parte de uma luta comum pela sobrevivência e libertação de nossas pátrias do neoliberalismo e da exploração do império’.
Enquanto isso, o renomado escritor Jorge Baradit denunciou nas redes sociais a repressão criminosa do governo de Iván Duque aos protestos da população contra as medidas neoliberais, que agravam a situação de milhões de pessoas em meio à crise pandêmica.
Também criticou o silêncio das autoridades chilenas que, em outras ocasiões, disseram que condenam a violência sem distinção de governos.
Também Juan Andrés Lagos, candidato a constituinte do PC, expressou que ‘Colômbia e Chile mostram, de forma dramática e também esperançosa, verdadeira na luta popular, que o caminho necessário e único é a solidariedade do Povo para o Povo’.
Enquanto isso, o deputado Gabriel Ascencio, da Democracia Cristã, informou que a Comissão Internacional daquele partido, pediu-lhe que expressasse no parlamento sua preocupação com o que está acontecendo na Colômbia e em El Salvador.
Da mesma forma, a mídia alternativa Resumen.cl ressaltou que o que começou como um protesto contra uma reforma tributária, que punia a maioria da população, transformou-se em uma explosão social que exige o aprofundamento da democracia, a luta contra a corrupção e a reforma da estrutura neoliberal do Estado colombiano.