Essa instituição do Estado colombiano, responsável pela promoção da efetividade dos direitos humanos, especificou que cerca de 450 pessoas foram deslocadas naquela cidade em decorrência dos confrontos de grupos armados.
Exortou ainda o Governo e as entidades humanitárias a manterem ‘atenção urgente’ com este conflito, a ativar os protocolos e vias de atenção humanitária que permitam mitigar ao máximo as consequências da situação.
A intervenção oportuna das autoridades competentes, assegura a Defensoria do Povo da Colômbia, permitirá que os deslocados sejam atendidos de maneira oportuna e efetiva e resguardem os direitos dessas comunidades.
Só em 2020, mais de 50 massacres ocorreram em solo colombiano, a maioria contra jovens.
De acordo com relatórios recentes do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz, até agora ocorreram 12 eventos violentos em Antioquia, oito em Nariño e Cauca, cinco no Norte de Santander, quatro em Putumayo, dois em Chocó, Córdoba, Valle del Cauca e Bolívar , enquanto em Atlántico, Arauca, Huila, Magdalena, Tolima, Caldas, Bolívar, Cundinamarca e Meta alertaram para um em cada localidade.
Paradoxalmente, vários membros de grupos indígenas dessas zonas de conflito denunciaram a inércia e passividade do Governo do presidente Iván Duque para enfrentar o caos que impera no território.