Os brigadistas visitaram locais de interesse histórico, econômico, cultural e social desta província a cerca de 250 quilômetros de Havana, e realizaram intercâmbio com combatentes do levante popular armado de 5 de setembro de 1957 no território.
Os amigos solidários aprenderam sobre o ensino da história local e ações de independência nas escolas cubanas. Também conheceram detalhes do levante popular de 5 de setembro pela voz de alguns de seus protagonistas.
Durante a visita, a liderança da Associação dos Combatentes da Revolução Cubana entregou à Brigada o Selo do 30º Aniversário da ACRC.
Para o argentino Rubén Rivero, esta visita a Cuba permite-lhe compreender as particularidades da situação económica que vive este país e conhecer em primeira mão o espírito de luta deste povo, o que o ajudará a “continuar a luta contra imperialismo em nossos países.”
“Esta visita me permite ver uma realidade muito diferente daquela mostrada pela mídia monopolista, o cotidiano de um povo que resiste ao bloqueio e que nenhum meio de comunicação internacional quer mostrar”, afirmou Rivero.
Para a chilena Jesica Romero, a sua principal motivação para participar nesta Brigada de Solidariedade é promover a luta contra o bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba e dar a conhecer a outras latitudes a realidade que a ilha vive todos os dias.
“Quando um turista do Chile ou de qualquer outro país sul-americano vem a Cuba, não consegue ver a realidade do cubano, mas quando você vem com uma Brigada como essa você pode conhecer mais de perto os detalhes, e isso nos causa maior admiração pelo povo cubano pelas suas conquistas e pela sua revolução”, disse Romero.
Os integrantes da Brigada Sul-Americana também se reuniram com jovens artistas deste território e conheceram os médicos e estudantes que participaram do combate à Covid-19 na Faculdade de Medicina.
A visita deste ano, número 29, é dedicada ao 92º aniversário do nascimento do Comandante Camilo Cienfuegos, herói da Revolução Cubana desaparecido em outubro de 1959.