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segunda-feira, 9 dezembro, 2024

Brigada Médica Cubana comemora 26 anos salvando vidas no Haiti

Porto Príncipe, 4 dez (Prensa Latina) Nesta quarta (04), a Brigada Médica Cubana no Haiti comemora 26 anos salvando vidas na nação caribenha, concretizando o sonho do Comandante-em-Chefe, Fidel Castro.

Por Joel Michel Varona, correspondente no Haiti

Por decisão do líder histórico da Revolução, em 4 de dezembro de 1998, aqui chegou o primeiro contingente de profissionais de saúde, após os danos causados ​​pelo furacão George.

Há 25 anos, a Brigada Médica presta serviços ininterruptos no Haiti, independentemente de eventos climáticos extremos, terremotos e do caos causado pela ferocidade das gangues, um verdadeiro produto da pobreza.

Este aniversário tem um significado histórico com respaldo estatístico, que sustenta o carinho e a gratidão do povo haitiano que se beneficiou do trabalho de 14.308 colaboradores desde 1998.

A Brigada Médica Cubana no Haiti realizou 36 milhões 167 mil 339 consultas, 200 mil 827 partos, 22 mil 582 cesáreas, 725 mil 93 intervenções cirúrgicas, das quais 249 mil 318 idosos, e 210 mil 100 pacientes foram reabilitados nos serviços de fisioterapia.

Com a Operação Milagre, para melhorar a visão dos haitianos, 73.404 pessoas foram operadas por oftalmologistas cubanos.

Em relação aos exames laboratoriais, foram realizados 1.270.416, 39.034 radiografias, 745.651 ultrassonografias, 114.996 endoscopias, 115.309 eletrocardiogramas e um total de 77.391 vidas salvas.

Além disso, a Brigada Médica Cubana no Haiti contribuiu para a formação de 565 especialistas em Medicina Geral Integral, como parte do plano de ensino de formação de recursos humanos.

Na chamada Pérola das Antilhas trabalham especialistas em Medicina Geral Integral, Medicina Interna, Epidemiologia, Anestesia e Reanimação, Ortopedia, Entomologia, Ginecologia, Pediatria, Cirurgia, Medicina Legal, Imagiologia e Enfermagem.

As peças-chave para garantir a missão humanitária no Haiti são os motoristas, os cientistas da computação, os cozinheiros, os mecânicos e os economistas.

É sabido que a população haitiana sempre aprecia a presença de trabalhadores do sector da saúde provenientes da maior das Antilhas, e que muitas vezes preferem ser tratados por médicos cubanos, e não pelos seus compatriotas.

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