“O presidente do Brasil chega na semana que vem, chegaria na noite de segunda-feira e na terça teria uma agenda que está sendo coordenada, os detalhes estão sendo finalizados”, disse a vice-ministra da Comunicação, Gabriela Alcón, em conferência de imprensa. imprensa.
O vice-chefe da área vinculada ao Ministério da Presidência comentou que a reunião binacional abordará questões bilaterais, econômicas e produtivas, às quais se soma o encontro com empresários e setores produtivos do país andino-amazônico.
“Há muitas questões que temos que resolver, porque somos países vizinhos, além disso, com a fronteira mais larga que temos, então, há várias questões que estão a ser abordadas”, comentou Alcón.
Ele ressaltou que a agenda é executada pelo Itamaraty, no âmbito do protocolo que também é coordenado com o Brasil.
Da mesma forma, afirmou que, paralelamente, será realizada uma reunião com os setores empresarial e produtivo.
A Confederação de Empresários Privados da Bolívia (CEPB), por sua vez, prepara a reunião que realizará no dia 9 de julho com o dignitário visitante em Santa Cruz sobre investimentos e comércio bilateral, segundo o presidente dessa instituição, Giovanni Ortuño.
Em declarações à imprensa, considerou que a agenda será ampla e destacou o agronegócio dado que a Bolívia é o principal fornecedor de fertilizantes da região e o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos e grãos. Ele indicou que estão trabalhando com a Câmara Boliviano-Brasileira para fechar acordos e acordos.
“Vamos anunciá-lo oportunamente após a reunião com o presidente Lula”, antecipou o dirigente empresarial.
O presidente brasileiro chegará à Bolívia após participar 24 horas antes da Cúpula de Chefes de Estado do Mercado Comum do Sul (Mercosul), no Paraguai, da qual também participará o presidente boliviano, Luis Arce.
Segundo o Itamaraty, os presidentes abordarão uma ampla agenda de temas como energia (hidrelétrica e biodiesel), fertilizantes, infraestrutura produtiva e rodoviária, além de questões comerciais.
O gigante sul-americano é um dos principais parceiros comerciais da Bolívia. Ambos os países partilham uma fronteira de mais de três mil quilómetros e uma história política passada e recente comum.
Lula da Silva foi um dos presidentes que no dia 26 de junho manifestou solidariedade ao governo e ao povo boliviano diante do fracassado golpe de Estado liderado pelo ex-chefe do Exército Juan José Zúñiga.