La Paz, (Prensa Latina) O ministro de Obras Públicas de Bolívia, Milton Claros, e o titular de Transporte do Brasil, Maurício Quintella, assinarão nesta quarta (17) um memorando a fim de concretar a adesão desse último ao projeto do trem bioceânico.
O Brasil constitui parte central do desenho da megaobra, pois o Corredor Ferroviário Bioceânico de Integração (CFBI) unirá ao porto de Santos, nesse país com o de Ilo, em Peru, atravessará o território boliviano, para favorecer o comércio com a China, Coréia do Sul, Índia e Japão, indicou Claros.
A linha, com uma extensão de três mil e 360 quilómetros, demandará pouco mais 10 bilhões de dólares e sua construção demorará de cinco a sete anos.
Bolívia coordena o Grupo Operativo Bioceânico (GOB) que tramita a participação de consultores encarregados de reunir todos os projetos, estudos e análises sobre a construção do caminho-de-ferro.
Representantes da nação andino-amazónica, Peru, Paraguai e o Brasil expressaram recentemente seu compromisso de compartilhar a informação entre as quatro equipas de trabalho para que o CFBI materialize-se.
O presidente do Banco de Desenvolvimento de América Latina, Luis Carranza, expressou recentemente seu apoio para o governo boliviano em projetos de integração regional, como o trem bioceánico.
Com respeito ao CFBI, Carranza explicou que nesta primeira etapa apoiarão no trabalho técnico e mais adiante analisar-se-á o financiamento.