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domingo, 8 setembro, 2024

Bloqueio dos EUA visa mutilar Cuba, afirma Díaz-Canel

Foto: Vladimir Molina Espada

Havana (Prensa Latina) O presidente Miguel Díaz-Canel afirmou nesta sexta (22) que o bloqueio imposto pelos Estados Unidos há mais de 60 anos procura mutilar a capacidade do governo cubano de responder às necessidades fundamentais do povo.

O chefe de Estado denunciou os efeitos da política unilateral na depressão de vários serviços essenciais no país caribenho, incluindo eletricidade, saúde, educação, abastecimento de água, transporte público e medicamentos.

Nas conclusões do Segundo Período Ordinário de Sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento), Díaz-Canel destacou os obstáculos que a ilha sofre na aquisição de peças, importação de equipamentos, combustível, para os quais não dispõe de recursos financeiros.

“Mesmo que a gestão económica do Estado fosse a mais eficiente e eficaz do mundo, algo de que nenhum Governo se pode orgulhar, muitos dos nossos problemas persistiriam por essa causa (bloqueio)”, frisou.

O presidente afirmou que a nação caribenha é objeto de uma guerra econômica travada pela nação do norte e cujos resultados estão claramente se concretizando.

Embora não consigam cumprir a meta que o imperialismo se propôs desde o triunfo da Revolução em 1959, realizam constantes ações de subversão e desinformação contra Cuba por parte dos Estados Unidos, advertiu.

O objetivo que pretendem é mergulhar o país caribenho num cenário de decomposição social e gerar ingovernabilidade, objetivo no qual falharam completamente, afirmou o dignitário.

O presidente cubano destacou que durante os debates das sessões parlamentares vários temas foram abordados de forma crítica e autocrítica em relação aos erros cometidos.

“Temos falado de esforços que ainda não se traduziram em soluções, de medidas que não justificaram as previsões, bem como reconhecemos erros no desenho da tarefa de encomenda e a sua implementação inadequada”, expressou.

Explicou que também foi questionada a aprovação de novos actores económicos, sem a adequada precisão das regras de actuação que poderiam ter evitado numerosos desvios.

Díaz-Canel reconheceu que a coincidência destes problemas e a sua acumulação ao longo do tempo facilitaram a presença de fenómenos e manifestações negativas na sociedade cubana.

Agora é hora de avançar na retificação gradual, destacou o presidente, que lembrou que este processo é inerente à Revolução.

O presidente lembrou que dos líderes históricos da Revolução, Fidel Castro e Raúl Castro, a ilha aprendeu “a importância da correção oportuna de qualquer situação que possa comprometer o futuro da construção socialista”.

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