Ballet Nacional de Cuba nas homenagem a Fidel

De acordo com um comunicado do BNC, a figura de Fidel teve grande significação na história e desenvolvimento da companhia, e o próximo 25 de novembro todo o país comemorará o primeiro aniversário do seu falecimento.

Ao mesmo tempo, com esta temporada, pretende-se celebrar os 140 anos da estréia de um dos clássicos de referência mundial, A bayadera, que se dançou pela primeira vez em 1877, no Teatro Marinski, de São Petersburgo, Rússia, com coreografa de Marius Petipa, inspirado em dois dramas do poeta índio Kalidasa.

Na cultura oriental, as bayaderas eram bailarinas e cantoras que intervinham tanto nas cerimónias religiosas como nas festas profanas.

A dança teatral do século XIX encontra-se povoada de extraordinárias criaturas femininas como sílfides, ondinas, wilis, mulheres-cisnes, sombras e espectros, por tanto, não resulta raro que as exóticas bayaderas gozassem de especial popularidade nesse então.

O grand pas que recreará o BNC nas presentes funções, em versão da mestra cubana María Elena Llorente sobre a original, corresponde à cena dos festejos pelos esponsais de Gamzatti, a filha do Rajá, e o príncipe guerreiro Solor.

Os roles principais serão assumidos por Anette Delgado, Sadaise Arencibia, Bárbara Fabelo, Rafael Quenedit, Raúl Abreu e Ariel Martínez, respectivamente, todos eles debutantes nestes papéis.

Ademais, o programa inclui a posta em cena da versão de Alicia Alonso da antiga comédia A fille mau gardée, em honra aos 65 anos de sua concepção.

Os papéis principais estarão a cargo de Viengsay Valdés, Chanell Cabrera e Claudia García, quem debuta no papel de Lisette, enquanto em outras personagens poderá desfrutar-se a Patricio Revé, Yankiel Vazquez, Daniel Rittoles, Narciso Medina e Brian González, entre outros.

Pela sua vez, a jovem coreógrafa Ely Regina Hernández estreará com o BNC Anyali, um sonho onírico que quis recrear em dança sobre uma composição musical do italiano Ezio Bosso.