Na opinião de Cepeda ‘na Colômbia estamos diante de uma ofensiva contra todas as expressões de oposição social e política’.
Paralelamente está iniciando hoje no parlamento outra audiência, dedicada no exercício da liderança social e sua necessária proteção pelas autoridades.
O julgamento de Sandra Ramírez, senadora da Força Alternativa Revolucionária do Comum (FARC), o Governo não tem executado nem mostrado vontade para criar uma política pública nacional em defesa, proteção e exercício dos direitos humanos.
Estima-se que desde a assinatura do Acordo de Paz, em novembro de 2016, têm sido assassinados mais de 500 líderes sociais na Colômbia e mais de 130 ex combatentes das dissolvidas Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia-Exército do Povo.
Assim mesmo o semanário Voz, órgão do Partido Comunista Colombiano, considera que o Governo Nacional tem desconhecido e ignorado as problemáticas sociais do campesinato, bem como dos povos indígenas e afrodescendentes.
Os mais vulneráveis na Colômbia são inviabiilizados e criminalizados por uma lógica de regulação neoliberal, caracterizada pelo uso da violência, indicou um recente artigo publicado em Voz.