Roma, (Prensa Latina) Ao menos 151 milhões de crianças menores de cinco anos no mundo têm atraso no crescimento, mais de 22 por cento do total, segundo relatório apresentado hoje aqui por cinco agências de ONU.
De igual modo, nesse mesmo grupo de idade, a emamentação ou magreza extrema afeta mais de 51 milhões de crianças, os quais têm maiores riscos de adoecer e morrer; assim mesmo 58 milhões de menores do próprio grupo etário sofrem sobrepeso.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola, o Programa Mundial de Alimentos, o Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Organização Mundial da Saúde apresentaram nesta capital o relatório O Estado da Segurança Alimentar e a Nutrição no Mundo (SOFI 2018).
Também destaca o texto que um da cada oito adulto do planeta é obeso, mais de 672 milhões, e aponta que esse mau, junto à desnutrição, o sobrepeso e a obesidade coexistem em muitos países.
O elevado custo dos alimentos nutritivos, o stress de viver com insegurança alimentar, somado as adaptações fisiológicas às restrições de alimentos, ajudam a explicar, assinala, o por que as famílias expostas à fome, ‘podem ter um risco maior de sobrepeso e obesidade’.
Por terceiro ano consecutivo a fome no mundo aumentou e atingiu no ano anterior a 821 milhões de pessoas e obedece, atribuídos no informe basicamente à variabilidade climática e aos conflitos.
Subalimentação e insegurança alimentar ‘parecem estar aumentando em quase todas as sub regiões da África, bem como na América do Sul’, enquanto a situação de subalimentação se mantém estável na maioria das regiões da Ásia, detalha o relatório.