O presidente da Argentina, Alberto Fernández, visitará a China em maio com uma missão fundamental para a América Latina: ele assinará um Memorando de Entendimento sobre a Iniciativa Cinturão e Rota (BRI, na sigla em inglês). Trata-se de um projeto de infraestrutura global envolvendo cerca de 150 nações, que joga no chão a economia meramente financeira patrocinada por Londres e Wall Street, com uma abordagem de desenvolvimento baseado na ciência e tecnologia avançada.
Para os latino-americanos, oportunidade para desenvolver parcerias nas áreas tecnológica e de infraestrutura. Não é de hoje que os chineses demonstram interesse em projetos ferroviários na região. O importante, para nós, é condicionar os investimentos a transferência de tecnologia e desenvolvimento, para a América Latina não permanecer uma mera exportadora de matérias-primas, como nos tempos de colônia.
“Esse tipo de desenvolvimento é a maneira, a única maneira de parar o tráfico de drogas, parar a migração desesperada, parar as gangues, acabar com a pobreza e acabar com a pandemia”, assegura documento divulgado pelo Instituto Schiller. A entidade com sede na Alemanha vê na cooperação entre Argentina e México uma alavanca para atrair apoios internacionais para atender toda a região.
Enquanto isso, o Brasil segue desgastado com a China e deixando de lado os Brics. Justamente de 3 dos 5 países que compõem o bloco (Rússia, Índia e China) vêm as vacinas que podem tirar o nosso país do atoleiro sanitário e econômico em que está metido.