Buenos Aires, 17 out (Prensa Latina) A inflação, uma das principais dores de cabeça do governo de Mauricio Macri, hoje na reta final de seu mandato, registrou na Argentina nos últimos 12 meses o nível de 53%.
De acordo com um novo relatório do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (INDEC), laticínios, carnes, pães, fraldas e produtos congelados foram os que mais subiram durante setembro, acima da média da inflação, que se acelerou nesse mês a 5,9% a mais em relação a agosto.
Pelos constantes aumentos de preço, a poucos meses de terminar 2019, a inflação atinge 37,7% e nos últimos 12 meses chega a 53,5%, informou o texto.
Entre os produtos com preços mais elevados ? em um país conhecido por sua pecuária ? os lacticínios continuam estando entre os mais caros, com um aumento acumulado de 77% até agora em 2019 e 95% interanual.
Depois estão as frutas e verduras, o pão de mesa e os biscoitos doces empacotados, só para citar alguns exemplos.
Em uma mensagem em sua conta social no Twitter, o candidato presidencial Alberto Fernández, da Frente de Todos, apontou duro contra o Governo e o mandatário Mauricio Macri, que em suas últimas intervenções desde o debate eleitoral de domingo se referiu a seu maior rival nas urnas destacando que durante o debate apontou a ele com o dedo indicador.
‘O presidente está preocupado porque levanto meu dedo indicador ao falar. Mas há índices que arruinam a vida das pessoas e condenam a milhões à pobreza. Presidente seja sério e preste atenção no indicador de inflação, que dá conta da qualidade de seu governo’, escreveu nessa rede da internet.