‘Segundo o acordo, a Argentina ajustará algumas das datas de pagamento contempladas para os novos títulos estabelecidos em seu convite de 6 de julho, sem aumentar o valor total do principal ou dos pagamentos de juros que a Argentina se compromete a fazer, enquanto melhora o valor da proposta para a comunidade credora’, diz o texto.
A carteira liderada por Martin Guzmán especificou que as datas de pagamento dos novos títulos serão 9 de janeiro e 9 de julho de 2021, ao invés de 4 de março e 4 de setembro do próximo ano, e os títulos a serem emitidos como compensação pelos juros obtidos e por consentimento adicional, começarão a ser amortizados em janeiro de 2025 e expirarão em julho de 2029.
Por outro lado, os novos títulos 2038 em dólares e euros a serem emitidos como contrapartida dos títulos com desconto existentes começarão a ser amortizados em julho de 2027 e vencerão em janeiro de 2038.
‘A Argentina, sujeita à oportunidade de mostrar seu apoio da comunidade internacional em um sentido geral, ajustará certos aspectos das cláusulas de ação coletiva nos documentos dos novos títulos para atender às propostas apresentadas pelos membros da comunidade credora’, acrescenta o documento.
Também salienta que o país ‘não incorrerá em nenhuma despesa dos credores apoiadores em relação à operação, que será coberta exclusivamente pelos títulos recebidos, de acordo com o convite revisado, como será estabelecido na documentação final’.
Em meio a uma situação complexa, a notícia chega como um bálsamo e já gera reações positivas quando as ações das empresas argentinas listadas em Wall Street abriram nesta terça-feira com aumentos de até 13%.
Em uma mensagem no Twitter, onde a boa notícia é uma tendência, o chefe de pessoal, Santiago Cafiero se referiu ao acordo e disse que a convicção desde o primeiro dia: para poder pagar, temos que crescer. E vamos fazer isso começando pelos últimos a chegar a todos, disse ele.