Luanda, (Prensa Latina) Os angolanos celebraram nesta quarta-feira 04, o Dia da Paz e da Reconciliação Nacional, como se conhece a assinatura do armistício que pôs fim ao conflito civil em 4 de abril de 2002.
Depois da cerimônia de hasteamento da bandeira-monumento no Museu da História Militar, por ocasião da data pátria, que é feriado aqui, o titular afirmou que tal processo levou o país à reconstrução de infraestruturas, livre circulação das pessoas e bens, e o reencontro de famílias separadas pela guerra que se desencadeou após a independência, em novembro de 1975.
A bandeira – que tem 18 metros de comprimento, 12 de largura e pesa 40 quilos – cumpriu nesta quarta-feira um quinquênio desde que se colocou pela primeira vez na antiga fortaleza militar, ao alto da baía de Luanda.
Igualmente, Santos e outros dirigentes colocaram uma oferenda floral no monumento ao soldado desconhecido, nesta capital.
Mesas redondas, conferências e marchas foram realizadas nas 18 províncias do país em recordação à efemérides, que marcou a assinatura do Memorando de Entendimento Complementar ao Protocolo de Lusaka, entre o governo angolano e a oposição armada União Nacional para a Independência Total de Angola, hoje partido político.
Em Ndalantando, no centro do país, várias centenas de estudantes desfilaram pelas ruas para exaltar o fato, que mudou a história do país.
Enquanto o vice-presidente Bornito de Sousa liderou o ato central pela data em Malange, também na região central.