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Sputnik – A história não pertence ao mundo ocidental, disse à Sputnik o professor da Universidade da África do Sul Ndlovu Sifiso, na conferência científica internacional 80 Anos da Vitória na Grande Guerra pela Pátria e na Segunda Guerra Mundial.
Por ocasião das celebrações do Dia da Vitória, que marca a rendição incondicional da Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial em 1945, Moscou promove uma série de eventos relacionados que reúnem especialistas de todo mundo para discutir temas centrais para os principais desafios enfrentados pela humanidade, como a conferência científica internacional 80 Anos da Vitória na Grande Guerra pela Pátria e na Segunda Guerra Mundial.
Falando à Sputnik, o professor de história da Universidade da África do Sul, Ndlovu Sifiso, refletiu a postura do Ocidente e países europeus de não quererem participar das celebrações que ocorrem na Rússia. Para ele, o Ocidente é precisamente a fonte de diversos problemas que a humanidade enfrenta hoje, e que essa opressão vinda do Hemisfério Norte é a raiz de problemas como o racismo e o colonialismo.
“Porque as pessoas do [Hemisfério] Norte presumem que estão no comando, que são agentes do poder. Mas ao terem perdido seu poder, criaram outro esquema para afirmar que são os autores do mundo que pertence a humanidade”, afirmou o professor.
Alexander Hill, professor de história militar da Universidade de Calgary, Canadá, afirmou que apesar de o Ocidente estar tentando exagerar a sua contribuição e diminuir o papel central da URSS na vitória sobre o nazismo, a vitória teria sido impossível sem a URSS ter destruído a maioria das forças alemãs.
O professor emérito de história da Universidade College Cork na Irlanda, Geoffrey Roberts, disse à Sputnik que existem razões políticas para o Ocidente tentar ignorar a importante participação do Exército Vermelho na derrota nazista.


