Havana (Prensa Latina) – Analistas de Cuba desmascaram e denunciaram nesta terça (09) as tácticas de pessoas, estruturas e lugares subversivos que, desde as redes sociais, seguem o roteiro do chamado golpe m io, promovem a ilegalidade e simulam caos no país.
Através de diferentes meios de imprensa, autoridades, intelectuais, artistas e outras personalidades da ilha coincidem em assinalar a Estados Unidos como fonte primária dessa subversão.
De acordo com dados oficiais, nas últimas duas décadas o governo norte-americano dedicou para perto de 250 milhões de dólares para os programas com fins subversivos contra Cuba.
Sobre este particular, o noticieiro nacional da televisão cubana assinalou a formação de grupos de trabalho em redes sociais que coordenam ações ilegais em procura da desestabilização.
Como protagonistas nesses grupos estão pessoas vinculadas a lugares de internet (DNA Cuba, 14 e meio e Diário de Cuba) que mantêm nexos de financiamento com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, por suas siglas em inglês) e o Departamento de Estado norte-americano.
Entre suas propostas está marcar os bilhetes nacionais com imagens ou símbolos que os deixariam invalidados para sua circulação, segundo os regulamentos do Banco Nacional de Cuba.
Por outro lado, o noticieiro evidenciou a ilegalidade e pouca seriedade de uma lista que, também desde as redes sociais, procura obter uma determinada quantidade de assinaturas ao redor do mundo para exigir uma destituição ministerial no país.
A televisão cubana assinalou que entre os supostos signatários se encontram nomes como Ggv, TwDlionx e NA com diferentes nacionalidades.
Anteriormente, a imprensa da ilha apresentou depoimentos de intelectuais e ex-agentes da segurança do Estado cubano que evidenciam como Washington e a Agência Central de Inteligência (CIA) propiciam a formação de líderes de opinião para gerar ações subversivas em Cuba.
De fato, o ex-agente Raúl Capote assegura que Estados Unidos precisa formar a esses indivíduos e para isso implementa estratégias como o outorgamento de bolsas através de instituições e organizações.
‘Eles precisam sobretudo mudar a maneira de pensar dos cubanos, criar uma massa acrítica de pessoas que não creia na Revolução e nada mais valioso que a arte, que a cultura para poder mudar os valores’, agregou.
Como parte da campanha de descrédito que promovem contra o sistema institucional cubano, estas mesmas pessoas e estruturas constroem notícias falsas sobre um suposto colapso em hospitais de Santiago de Cuba (oriente) devido à Covid-19.
De acordo com a imprensa nacional, o propósito dessas informações é criar estados de opinião negativos a nível internacional sobre a ilha, para justificar as medidas coercitivas contra a maior das Antilhas.
Em opinião do doutor em Ciências Psicológicas Dionisio Zaldívar, as campanhas mediáticas contra a ilha têm sido sistemáticas desde o triunfo da Revolução e têm-se recrudescido nos últimos anos.
O lugar Cuba Money Project, do jornalista estadunidense Tracey Eaton, afirma que só em 2020 agências como a Usaid dedicaram ao redor de 2,5 milhões de dólares às atividades subversivas.
Vários especialistas assinalam que isto coincide com o roteiro inesperadamente macio que se procura aplicar em Cuba, uma estratégia desenhada pelo politologo estadunidense Gene Sharp para a CIA, que já se pôs em prática com sucesso em países de Europa do Leste e América Latina.
Segundo o manual, os jovens, baixo a bandeira da «não violência», e empregando logotipos e tácticas de marketing, devem fomentar pequenos distúrbios na rua para criar um âmbito permanente de instabilidade e caos.
Depois, com a atenção dos meios internacionais, provocam a repressão das forças de segurança para projetar uma imagem de violação dos direitos humanos que poderia ser utilizada para justificar qualquer ação contra o governo.