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terça-feira, 3 dezembro, 2024

América Latina cerra fileiras com os palestinos contra o criminoso Israel

Representantes do Iêmen, Cuba, Bolívia, Nicarágua e Venezuela pedem a formação de uma coalizão contra Israel em cerimônia em Teerã, em 5 de novembro de 2024.

HispanTV – Diferentes países latino-americanos reiteram o seu firme apoio ao povo palestiniano e aos seus grupos de resistência face às atrocidades do regime israelita.

Numa cerimónia realizada esta terça-feira em Teerão (capital iraniana), na Universidade de Tecnologia Amir Kabir, para comemorar o 40.º dia de luto pelo martírio do secretário-geral do Movimento de Resistência Islâmica do Líbano (Hezbollah), Seyed Hasan Nasrallah, e também a tomada da embaixada dos EUA em Teerã, conhecida como  “ninho de espiões”,  por um grupo de estudantes iranianos em 4 de novembro de 1979, os representantes da Bolívia, Venezuela, Cuba e Nicarágua ratificaram a postura anti-israelense destes países em defesa do povo oprimido da Palestina.

A embaixadora boliviana no Irão, Romina Guadalupe Pérez Ramos, apelou ao reconhecimento da legitimidade da resistência do povo palestiniano, como forma de defesa do povo palestiniano que se encontra numa situação de desigualdade perante o opressivo regime sionista. “Esta resistência é uma forma de defesa legítima contra a dominação estrangeira e o colonialismo, o povo palestiniano tem o direito à autodeterminação legal para resistir à ocupação ilegal e também tem o direito de usar meios militares para se defender”, sublinhou.

O diplomata destacou a ruptura das relações diplomáticas entre a Bolívia e o regime sionista, sublinhando que tal como faz o eixo da Resistência, os bolivianos e outras nações latino-americanas disseram ao regime dos EUA, como inimigo comum, que já basta. de crimes e genocídio.

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O embaixador da Venezuela, José Rafael Silva Aponte, sublinhou que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, é a voz daqueles que exigem a liberdade e são contra o regime terrorista israelita, cujo genocídio pode ser visto ao vivo em todos os canais de televisão.

“Em nome do presidente da República Bolivariana da Venezuela, expressamos a nossa solidariedade com a Síria, o Líbano, o Irã e a Palestina”, expressou.

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Fórum antifascista na Venezuela condena genocídio em Gaza | HispanTV

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Por sua vez, o representante do Governo da Nicarágua em Teerão, Ramón Alberto Moncada Colindres, chamou a atenção para o número de mártires da guerra israelita no último ano, denunciando que os 75 anos de agressão e opressão não foram suficientes para o regime sionista. e continua as suas brutalidades e não permite que a ajuda humanitária chegue aos palestinianos: “Temos que perguntar a nós próprios e às nações conscientes: quando é que estes crimes irã acabar? Por quanto tempo devemos permitir que este regime continue as suas ações?”, questionou.

O embaixador do país centro-americano destacou que desde 1960 o povo e o Governo da Nicarágua mantêm relações estreitas com o povo palestino e, neste contexto, destacou que a Nicarágua aderiu à exigência da África do Sul em Haia contra o regime sionista, e também processa o governo alemão por enviar armas e ajudar o regime genocida sionista.

“Venho por este meio anunciar que estamos a cortar relações diplomáticas com Israel em apoio ao povo da Síria, Iémen, Líbano e Palestina, e não estabeleceremos laços enquanto está opressão continuar”, acrescentou.

Nicarágua pede ação para acabar com as agressões do “mal” Israel | HispanTV

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Entretanto, o representante da embaixada cubana em Teerão especificou que Havana declarou há anos a sua oposição ao regime sionista e sempre condenou a existência ilegal do regime sionista. “Estou certo de que desde o dia em que venceu a Revolução Cubana, a palavra de ordem do povo foi defender e apoiar a nação palestina”, destacou.

Da mesma forma, tem instado a transmitir a voz dos povos do hemisfério sul nos foros internacionais, afirmando que Cuba sempre esteve ao lado dos povos oprimidos e indefesos, e os ajudou enviando médicos e soldados a diferentes partes do mundo, onde o povo está oprimido.

Cuba: a passividade face ao genocídio em Gaza custará vidas inocentes | HispanTV

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Desde 7 de Outubro, Israel desencadeou uma guerra genocida contra os palestinianos na Faixa de Gaza, que até agora matou quase 43.391 palestinianos e feriu 102.347 pessoas.

Israel também desencadeou uma onda de violência e agressão em todo o Líbano, deixando pelo menos 3.002 mortos e cerca de 13.492 feridos.

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